O mundo está convidado para o funeral de Muhammad Ali na sua cidade natal, na sexta-feira, onde a vida da lenda do boxe será celebrada com um cortejo público e uma cerimónia de homenagem, anunciou um porta-voz da família.
Ali, três vezes campeão mundial de pesos pesados e ativista pelos direitos humanos que se tornou uma figura icónica do século XX, morreu na sexta-feira aos 74 anos na sequência de problemas de saúde agravados por uma longa batalha contra a doença de Parkinson.
A causa oficial da morte foi um choque sético devido a causas naturais não especificadas.
O lutador tinha dado entrada num hospital do Arizona no início da semana.
Líderes políticos, figuras desportivas, celebridades e admiradores em todo o mundo pararam para lembrar "O Maior", cuja carreira se estendeu por três décadas.
Hoje, familiares de Ali vão acompanhar o corpo de Scottsdale, Arizona, para Louisville, a cidade onde nasceu no Estado de Kentucky.
Após um funeral familiar privado na sexta-feira, o caixão de Ali vai ser transportado pelas ruas de Louisville na sexta-feira, antes de uma cerimónia pública numa arena, com o ex-Presidente Bill Clinton entre as celebridades esperadas para prestarem tributo.
O cortejo foi organizado para "permitir a todos que se despeçam", disse aos jornalistas o porta-voz da família Bob Gunnell.
Louisville colocou as bandeiras a meia haste em sua honra, enquanto os fãs rodeiam a modesta casa da infância do boxeur, agora um museu.
"Os nossos corações estão verdadeiramente feridos. Mas estamos felizes por o papá estar livre agora", escreveu no Twiter a filha de Ali, Hana Ali.