O empate a um golo frente à Suécia soube a pouco à República da Irlanda, que dispôs de mais ocasiões para um desfecho vitorioso no jogo inaugural do Grupo E do Euro2016 de futebol, hoje disputado em Paris.
Numa partida bem disputada e equilibrada, os irlandeses mostraram sempre maior lucidez ofensiva e dispuseram, por isso, de uma meia dúzia de oportunidades de golo, que só a boa forma do guardião sueco Andreas Isaksson e um pequeno desajuste na pontaria dos seus avançados impediram a vitória britânica.
O defesa Viktor Lindelof, do Benfica, foi titular pelo combinado escandinavo, que foi manietado nas suas intenções pela intensidade imposta pelos irlandeses, sempre muito mais rápidos sobre o adversário e incisivos nas movimentações atacantes.
A Suécia até esteve ligeiramente melhor na posse de bola (53%, segundo a estatística da UEFA), mas foi a seleção de Martin O’Neill que esteve sempre mais perto do golo, as primeiras quatro vezes logo no primeiro tempo.
Duas por intermédio de Jeff Hendrick, que aos 10 minutos rematou para uma grande defesa de Andreas Isaksson, guarda-redes que viu a bola pontapeada pelo médio irlandês embater na barra, aos 32.
John O’Shea (17) e Robbie Brady (29) também podiam ter inaugurado o marcador, mas o primeiro falhou o desvio a um metro da baliza e o segundo fez a bola rasar a barra, após remate desferido de fora da área.
Três minutos depois do intervalo, a Irlanda materializou o melhor futebol, após um belo trabalho de Seamus Coleman pela direita do ataque, sempre perto da linha de fundo e a cruzar, após tirar dois adversários da frente, para o pé direito de Wes Hoolahan, que rematou com sucesso.
Só aos 60 minutos é que a ‘estrela’ sueca conseguiu brilhar, mas Ibrahimovic falhou o alvo por pouco, rematando ao lado do poste direito de Darren Randolph.
A Suécia chegou ao empate após iniciativa do jogador do Paris Saint-Germain, que desceu pela esquerda da área contrária e cruzou para a zona da baliza, onde apareceu Ciaran Clark, que, ao tentar intercetar a bola, cabeceou para as próprias redes.
Até final, e já com o ‘veterano’ Robbie Keane em campo (cumpriu a 141.ª internacionalização), os irlandeses voltaram a carregar sobre a defensiva sueca, mas esta passou a funcionar como uma muralha, impondo-se de forma musculada, numa altura em que as forças começaram a faltar aos adversários.
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