O governo russo condenou hoje a violência dos adeptos no Euro2016 de futebol, em especial dos russos, considerando os atos “absolutamente inadmissíveis”, em alusão aos incidentes de sábado em Marselha.
“Podemos apenas pedir aos nossos adeptos para que não reajam a provocações, sejam elas quais forem”, disse aos jornalistas um porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, acrescentando que os confrontos entre ingleses e russos foram “inadmissíveis”.
Ao longo de todo o fim de semana, antes, durante e depois do jogo Rússia-Inglaterra (1-1), em Marselha, registaram-se vários incidentes violentos implicando adeptos russos, ingleses e franceses. Na segunda-feira, 10 pessoas foram julgadas por envolvimento nos confrontos e condenadas a penas até um ano de prisão, mas nenhum russo foi detido.
Os incidentes provocaram 35 feridos, quase todos ingleses. O mais grave permanecia em estado crítico na segunda-feira, mas estável, segundo o procurador de Marselha Brice Robin.
Após as cenas de violência, a UEFA ameaçou a Inglaterra e a Rússia de exclusão do Campeonato Europeu e hoje é esperada uma decisão relativamente à federação russa, devido a incidentes registados com os seus adeptos no Estádio Vélodrome, nomeadamente agressões a adeptos ingleses, comportamento racista, utilização de fumos e arremesso de objetos.
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