Centenas de pessoas encheram o Largo da Restauração, no Funchal, para apoiar a seleção portuguesa de futebol e, apesar da tristeza do empate (1-1) com a Islândia, continuam esperançados na chegada à final do Euro2016.
O espaço, montado com a parceria de várias empresas, já estava bem composto quando faltavam 45 minutos para o apito inicial, com um ecrã gigante num palco em que um grupo musical animava o público enquanto a partida não começava.
Situado na 'sempre movimentada' Avenida Arriaga, que faz a ligação entre a Sé do Funchal e a Rotunda do Infante, o Largo da Restauração chamou a atenção de madeirenses, mas também de muitos turistas.
Num dia nublado, embora com uma temperatura agradável, as barracas de comes e bebes eram um ponto de atração e os comerciantes agradeciam.
"Felizmente, o dia está a correr bem, estamos a vender muito bem", admitiu Nádia Mendonça, que afirmou estar a vender "muita cerveja e gelados também".
Em cima do início do jogo, a família Martins andava em volta do espaço, à procura de um lugar melhor para ver a bola a rolar. O pai, carregando o filho mais novo nos ombros e seguido do filho mais velho, queixava-se da localização: "É um espaço pequeno e depois tem uma fonte que tapa a vista".
Ainda assim, os prognósticos davam vitórias de Portugal, entre os 2-0 e os 3-1, com golos de Cristiano Ronaldo, Pepe e Éder.
O golo de Nani resultou numa explosão de alegria, em que houve um misto de risos e abraços e Maria Ferreira estava feliz ao intervalo com a vantagem, esperando apenas "mais golos na segunda parte".
Acabou por ser a Islândia a marcar e a mancha 'verde e vermelha' ficou silenciosa, apenas se ouvindo palmas de um casal.
A entrada de Ricardo Quaresma animou o público, mas as constantes oportunidades desperdiçadas tornaram o desespero e impaciência visíveis nas caras dos adeptos portugueses.
Assim que o apito final confirmou o empate, a grande maioria não tardou a abandonar o lugar, ficando apenas algumas dezenas nas barracas.
Pedro Henriques não ficou conformado e afirmou que Portugal perdeu dois pontos por culpa própria.
"Acho que uma seleção como a portuguesa tinha obrigatoriamente de ganhar o jogo. Na segunda parte, deveríamos ter ido para cima do adversário. Ficámos um pouco na expetativa para o que iria acontecer, acabámos por sofrer o golo e depois fomos a correr atrás do prejuízo", defendeu, ainda que convencido que a equipa das 'quinas' poderá chegar à final.
Outro adepto, João Pedro, achou que Portugal foi mais "infeliz a finalizar" e respondeu que "a esperança é a última a morrer" sobre a possibilidade de chegar à final, pensando já na segunda jornada, frente à Áustria (sábado, pelas 20:00).
"Espero que corra melhor do que este. A Áustria é uma boa seleção, também foi infeliz hoje contra a Hungria. Vamos ver o que vai acontecer", antecipou sobre a partida que vai decorrer no Stade de France, em Paris, palco da final.
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