A Espanha ‘passeou’ hoje a sua superioridade sobre a Turquia, traduzida numa vitória por 3-0, que só pecou por escassa, em jogo do grupo D do Euro2016 de futebol, garantindo o apuramento para os oitavos de final.
Dois golos de Alvaro Morata, aos 34 e aos 48 minutos, e outro de Nolito, aos 37, ditaram o tranquilo triunfo sobre a Turquia, um resultado que pertmitiu ainda à Espanha somar o 14.º encontro em Europeus sem perder (11 vitórias e três empates).
A resistência turca durou 34 minutos, altura em que Alvaro Morata inaugurou o marcador e soltou a equipa espanhola para uma exibição categórica, em que subjugou literalmente um adversário sem capacidade para lhe fazer frente.
Os espanhóis não entraram bem no jogo e demoraram a encaixar no 4x5x1 concebido por Fatih Therim, que conseguiu emperrar a 'máquina' espanhola na primeira meia-hora, mas, assim que Morata abriu o marcador, a Espanha tomou conta definitivamente do jogo.
Tanto mais que, três minutos volvidos sobre o golo de Morata, o seu companheiro Nolito, que já estivera na origem do primeiro golo com a execução de um cruzamento perfeito para o seu companheiro, aumentou para 2-0, aproveitando uma falha monumental do central turco Mehmet Topal, que cabeceou a bola para trás, sem perceber que o jogador do Celta de Vigo estava nas suas costas.
A partir daqui a história do jogo foi a da Espanha a mandar como quis, a impor os ritmos, ora a dominar, ora a controlar, criando várias situações suscetíveis de golo, perante uma Turquia claramente sem argumentos futebolísticos para contrariar a superioridade contrária.
No início da segunda parte, Morata bisou, numa jogada iniciada em Iniesta, que isolou com um último passe de rutura Jordi Alba, em posição de fora de jogo, com o lateral-esquerdo catalão a oferecer de ‘bandeja’ o golo ao avançado da Juventus.
Se os turcos vieram do intervalo com alguma motivação para tentar virar o resultado, este golo acabou com qualquer veleidade e a Espanha limitou-se a gerir a vantagem, mas sem abdicar da sua dinâmica ofensiva e de procurar o quarto golo, que só não surgiu por precipitação na finalização.