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Brasil-Portugal: Preparar a «brincar» os «sérios» Bélgica e Sérvia

A selecção portuguesa de futebol estreia-se terça-feira em 2007 com um encontro a ''brincar'', frente ao ''irmão'' Brasil, em Londres, para preparar os muito sérios confrontos com Bélgica e Sérvia, de apuramento para o Euro2008.

Em posição deficitária no grupo A, face ao desaire sofrido na Polónia (1-2), Portugal tem no conjunto ''canarinho'', que vai defrontar pela 17ª vez, o único teste para dois jogos que podem ser determinantes na corrida à fase final do Europeu.

A formação lusa, que ainda só ganhou a Azerbeijão (3-0 no Porto) e Cazaquistão (3-0 em Coimbra) e não passou de um empate - e bem sofrido - na Finlândia (1-1), recebe a Bélgica a 24 de Março e desloca-se à Sérvia quatro dias depois.

Como depois do embate frente aos ''canarinhos'' não há mais nenhum particular, o ''duelo'' de Inglaterra, onde há mais de 40 anos (então em Liverpool) Portugal bateu o Brasil por 3-1 na fase final do Mundial de 1966, será bem mais do que um jogo de confraternização.

Numa fase de transição, depois do adeus de Figo e também de Pauleta, o seleccionador luso, o brasileiro Luiz Felipe Scolari, está ainda à procura de um ''onze'', até porque parece ter deixado de contar, definitivamente, com Maniche, Costinha e Nuno Valente.

Sem estes cinco jogadores, todos habituais titulares na fase final do Mundial da Alemanha2006, Portugal surge renovado, como já aconteceu no último encontro do ano passado, com o Cazaquistão.

Face ao Brasil, e tendo em conta que Scolari vai querer preparar os embates com Bélgica e Sérvia, o ''onze'' deverá ser semelhante ao desse encontro de Coimbra, provavelmente com apenas duas alterações ou mesmo só com uma.

O guarda-redes Ricardo tem lugar garantido, tal como o lateral direito Miguel e o central Ricardo Carvalho, enquanto Paulo Ferreira, mesmo adaptado, deverá continuar a levar a melhor sobre Caneira, na esquerdda. Por seu lado, Tonel, que não foi convocado, vai ceder o lugar a Fernando Meira ou Jorge Andrade.

No meio-campo, Tiago e Deco parecem intocáveis, ao contrário de Raúl Meireles, que pode perder a posição para o regressado Petit, enquanto o ataque deverá continuar entregue aos extremos Cristiano Ronaldo e Simão e ao ponta-de-lança Nuno Gomes, com Ricardo Quaresma e, especialmente, Hélder Postiga à espreita.

Certa é a manutenção do esquema habitual, o ''4-3-3'', frente a um Brasil que surge no Emirates Stadium na máxima força e invicto na ''era'' Carlos Dunga, técnico que substituiu Carlos Alberto Parreira após o falhanço no Alemanha2006 (0-1 com a França, nos ''quartos'').

Vai ser um jogo importante, face ao que ai vem, sobretudo para Portugal, mas também uma grande festa, com casa cheia e, previsivelmente, uma grande espectáculo, o que não será complicado com jogadores como Ronaldinho Gaúcho ou Cristiano Ronaldo.

O Estádio do Arsenal vai também colocar frente-a-frente uma série de adversários de circunstância, mas habitualmente companheiros de equipa: Raúl Meireles, Quaresma e Postiga contra Helton, Quim, Petit, Simão e Nuno Gomes contra Luisão, Deco contra Ronaldinho e Edmilson, Tiago contra Fred ou Manuel da Costa contra Alex.

O 17º embate entre as selecções principais de Portugal e do Brasil está marcado para as 20:00 de terça-feira, no Emirates Stadium, em Londres, com arbitragem do inglês Martin Atkinson.

LUSA

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