Declarações após o jogo Bélgica-República da Irlanda (3-0), do Grupo E do Euro2016 de futebol, disputado hoje em Bordéus, França.
Marc Wilmots (selecionador da Bélgica): “O Lukaku é um goleador, tinha que lhe dar confiança. Marcou quatro golos em quatro jogos. Não ia sair porque falhou uma oportunidade contra a Itália. Tinha que manter a confiança e não ‘matá-lo’. Resultou: manteve a confiança e esteve disponível para a equipa, guardou bem a bola, teve uma prestação muito boa, como todos. A equipa quis dar tudo, todos estavam preparados.
Penso que não somos uma equipa de contra-ataque, somos uma equipa que constrói jogo. Fomos uma equipa que empurrou a Itália (na estreia, derrota por 2-0). Com estes jogadores, não vou jogar como uma equipa com um bloco baixo, a imprensa iria matar-me e eu continuo aqui.
A Suécia (adversária na terceira jornada) é uma equipa muito combativa, com um super-jogador na frente (Ibrahimovic). Vai ser muito bom para nós”.
Axel Witsel (autor do segundo golo da Bélgica): “A chave foi jogar com paciência. Sabíamos que se marcássemos um golo, teríamos espaço. Nunca é fácil jogar contra uma equipa muito agrupada. Tínhamos que mostrar algo depois do que fizemos com a Itália.
Estamos todos bem mental e fisicamente. Estamos no caminho para os oitavos de final. Fomos criticados durante a semana, mas aceitamos as críticas, fazem parte do futebol”.
Romelu Lukaku (autor do primeiro e terceiro golos da Bélgica): “Fomos bons a atacar e a defender e conseguimos um resultado convincente.
O jogo com a Itália (derrota por 2-0) foi difícil, mas hoje estávamos prontos e jogámos bem em todo o campo. Foi muito positivo”.
Martin O’Neill (selecionador da República da Irlanda): “Temos que reconhecer que os jogadores belgas, individualmente, estão entre os melhores do Europeu e nós não repetimos o que tínhamos feito frente à Suécia (empate 1-1).
Sofremos golos que podiam ter sido evitados. Consentimos o primeiro em contra ataque, quando estávamos na área deles. Pode ter existido uma grande penalidade a nosso favor, não vi, foi o que me disseram os meus jogadores.
Mas, temos que ser razoáveis: hoje ganhou a melhor equipa. Perdemos muitas bolas. Contra a Suécia jogámos bem na posse de bola. Hoje, estávamos muito nervosos e não conseguimos fazer o mesmo.
Agora, temos que ganhar à Itália, temos que ter confiança e não lamentarmo-nos, olharmos para os nossos pontos fortes.
Temos que impedir a Itália de marcar. Tivemos oportunidades contra a Suécia, uma equipa forte e organizada. Temos que as ter frente à Itália. Uma oportunidade pode ser suficiente”.