Declarações após o Itália-República da Irlanda (0-1), da terceira jornada do Grupo E do Euro2016, disputado em Lille, França.
Antonio Conte (Selecionador da Itália): “Para ser honesto, tive uma boa resposta dos jogadores que tenho usado menos, assim como da equipa, em geral. Hoje, foi um jogo difícil contra um adversário muito físico. Houve muitas ‘segundas bolas’ e disputas.
Tenho que dar os parabéns porque puseram tudo o que sabem em campo. Parabéns, também, à República da Irlanda, porque jogaram em função do que queriam e foram recompensados por isso.
Não merecíamos a derrota, acho que o empate seria o resultado mais justo, tendo em conta as oportunidades. Mas foi um jogo intenso e vale a pena jogar futebol assim.
Se os jogadores estão a fazer o que lhes peço, se estão a trabalhar muito, isso é tudo para mim. Temos de manter a serenidade e não cair em ansiedades. O primeiro objetivo era chegar aos oitavos de final e agora teremos um jogo contra um dos favoritos.
Jogar contra a Espanha vai dar-nos motivação extra, conforme aconteceu contra a Bélgica, que também parecia superior. Os oitavos serão difíceis, respeitamos ao adversário, mas vamos trabalhar duro e será a verdade em campo que ditará o vencedor”.
Martin O’Neill (Selecionador da República da Irlanda): “Nunca senti tanto orgulho por um conjunto de jogadores. Foi muito especial. O apoio foi enorme e acredito que nos fará continuar. Acho mesmo que os jogadores e os adeptos ‘alimentam-se’ uns aos outros. Fiquei um pouco emocional no fim. Ganhámos o jogo, merecemos ganhá-lo e jogámos de forma fenomenal.
Há um óbvio bom espírito entre os jogadores, mas isso, só por si, não ganha jogos. É preciso competência e mesmo o facto de marcarmos golos quase no fim dos jogos não é apenas coincidência.
Sabendo que tinham que ganhar o jogo, eles foram para a frente e foram grandes.
Quanto ao próximo adversário, a França, será um grande jogo para nós, sobretudo por jogarmos contra a seleção anfitriã. Queremos ser tão fortes como fomos hoje. E teremos que o ser”.
Robbie Brady (Marcador do golo da República da Irlanda): “Vou dar uma volta para ver o que isto significa para todos os envolvidos, comigo incluído. Cresci à espera de jogar este momento, sonhava com isto desde que era uma criança. Fazê-lo e partilhá-lo com a minha família é a melhor sensação do mundo.
O meu corpo levou as pernas para a área e fui acreditando onde as pôr. Fiz por usar a cabeça no lance e até já nem tenho palavras. Estou para lá da lua, completamente emocional. É inacreditável.
Perdi-me um pouco nas celebrações, não o consegui evitar, porque é um sonho tornado realidade. É uma noite de orgulho para mim e fantástica para a equipa.
A oportunidade do Wes [Hoolahan] momentos antes foi um momento duro, senti-me um pouco na sua posição. Mas mostrou o jogador que é, minutos depois. Os créditos também são dele, que fez uma assistência fantástica”.
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