A Federação Internacional de Futebol (FIFA) reduziu a suspensão do antigo secretário-geral Jérôme Valcke, de 12 para 10 anos, e a do vice-presidente Chung Mong-joon, de seis para cinco anos.
Valcke, que foi o ‘braço direito’ do ex-presidente Joseph Blatter durante quase uma década, foi afastado em janeiro e banido, no seguimento de investigações que revelaram o seu envolvimento num esquema de venda ilegal de bilhetes para o Mundial2014.
Chung, antigo vice-presidente do organismo, foi considerado culpado de ter violado cinco artigos do código de ética no processo de atribuição das organizações dos Mundiais de 2018, à Rússia, e 2022, ao Qatar.
O Comité de Apelo confirmou que Valcke é culpado numa série de ações, mas entendeu que “os factos atenuantes não foram completamente tidos em conta” na decisão que levou à sua suspensão.
A procuradoria suíça abriu também uma investigação criminal em relação ao antigo secretário-geral, no âmbito de “vários atos de gestão criminal e danosa”.
Quanto a Chung, bilionário da família Hyundai, chegou a ser candidato à presidência da FIFA, mas retirou-se da corrida, que viria a ser ganha pelo antigo secretário-geral da UEFA, o suíço Gianni Infantino.
O sul-coreano acusou a FIFA de “sabotagem”, depois de ter sido suspenso em outubro do último ano, ainda antes do ato eleitoral.
O Comité de Apelo considerou que a prova contra Chung “não foi suficiente” para suportar uma suspensão de seis anos e a multa foi também reduzida de 100.000 (92.000 euros) para 50.000 francos suíços (46.000 euros).