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África Sul: Parreira e adjunto páram por falta de vistos de trabalho

Os dois técnicos brasileiros responsáveis pela selecção de futebol da África do Sul foram hoje formalmente impedidos de trabalhar no país, até os seus vistos de trabalho serem emitidos pelo Ministério da Administração Interna.

Devido a este impedimento legal, o seleccionador principal, Carlos Alberto Parreira, e o seu adjunto Jairo Leal não podem realizar quaisquer sessões de treino, nem sequer deslocar-se à sede da federação - o seu local oficial de trabalho - até que os vistos sejam regularizados.

Antes disso, o técnico principal já levara a efeito um mini- estágio com a selecção e outras acções próprias das suas funções, o que faz com que o seu empregador, a Federação de Futebol da África do Sul (SAFA) esteja neste momento sujeita ao pagamento de uma multa ''por ter ao serviço trabalhadores estrangeiros ilegais'', confirmou um porta- voz do Ministério da Administração Interna sul-africano.

Apesar de conhecer bem a dificuldade de legalizar um trabalhador estrangeiro no país, a SAFA só requereu os vistos de trabalho para Parreira e Leal há cerca de uma semana, apesar de os contratos com os técnicos brasileiros terem já vários meses.

Um funcionário superior do ministério da Administração Interna, confirmou que os pedidos de vistos para os dois brasileiros já foram recebidos, mas explicou que até à emissão das autorizações legais de trabalho Parreira e Leal não podem exercer actividade profissional no país.

Carlos Alberto Parreira foi contratado para preparar a selecção sul-africana, os ''Bafana-Bafana'', para o Mundial de 2010, com um salário mensal de cerca de 1,8 milhões de randes (900 mil euros), o mais alto alguma vez auferido por um técnico de futebol na África do Sul.

LUSA

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