Um Nacional da Madeira ''atrevido'' é o que promete o seu treinador, Carlos Brito, para a partida de domingo, ante o Benfica, da 18ª jornada da Liga portuguesa de futebol, a ter lugar no Funchal.
Em declarações na antevisão do encontro, Carlos Brito afirmou que o ''Nacional vai ser atrevido quando tiver que ser e um pouco mais retraído também quando tiver que ser, até tendo em conta a mais valia da equipa adversária''.
''Os jogos hoje fazem-se disso'', acrescentou o técnico sobre a estratégia a utilizar no encontro com os ''encarnados'', desvalorizando ainda o aspecto emocional da partida para os seus atletas, motivados por jogar com um grande.
''Por vezes, isso é prejudicial, pois os jogadores jogam mais com o músculo do que com a cabeça. O importante, é os jogadores correrem no tempo certo'', defendeu.
Carlos Brito, que disse conhecer bem o estilo de jogo do Benfica - ''às vezes actuam em 4-3-3, noutras, em 4-4-2''-, afirmou esperar que os lisboetas ''tenham um dia menos bom'' no domingo e que a sua equipa ''vai, como sempre, jogar para ganhar''.
Relativamente ao ''onze'' a apresentar, Carlos Brito foi cauteloso, mesmo quando questionado se os reforços de Inverno Leandro do Bomfim e Diego iriam jogar de início, como parecem indiciar os treinos desta semana: ''Nós temos um leque de sete/oito jogadores que se têm mantido. Isso irá se manter, agora quem irá jogar isso está no meu pensamento''.
Finalmente, em relação à equipa de arbitragem que irá dirigir a partida, liderada pelo setubalense Bruno Paixão, Carlos Brito não quis fazer muitos comentários, até porque a experiência lhe diz ''que alguns choram e são compensados por isso, enquanto outros têm a infelicidade de mesmo chorando passarem sempre mal''.
''Por isso, essa é uma questão que não interessa muito desenvolver'', conclui.
O Nacional faz o último treino na manhã de sábado, findo o qual Carlos Brito dará a conhecer a lista de convocados.
LUSA