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Mourinho espera recepção de «duas caras» na «final» do Porto

O treinador português do Chelsea, José Mourinho, espera uma recepção de ''duas faces'', quarta-feira, quando os ''Blues'' visitarem o seu antigo clube, FC Porto, na primeira mão dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões de futebol.

''Será uma recepção de duas caras. Há pessoas que compreendem que, depois de ganhar a Taça UEFA e a Liga dos Campeões, eu quisesse uma vida nova, um novo desafio, ir para um campeonato melhor, uma realidade diferente, um sítio onde todos os dias há futebol de topo.

Essas pessoas vão receber-me bem'', disse, após o Chelsea golear o secundário Norwich City (4-0), apurando-se para os quartos-de-final da Taça de Inglaterra.

Contudo, Mourinho admite haver ''outras pessoas que talvez não percebam que um profissional queira ter uma realidade melhor'', as quais o deverão ''brindar'' com ''bonitas canções como acontece por vezes em Inglaterra'', algo que ''faz parte do trabalho''.

''Sei o trabalho que fiz lá, sei a história que fiz naquele clube (FC Porto) e nem assobios nem apupos conseguem apagar a História'', afirmou o técnico que venceu a ''liga milionária'' e a Taça UEFA, dois campeonatos, uma Taça de Portugal e duas Supertaças Cândido de Oliveira nas duas épocas e meia ao serviço dos ''dragões'', entre 2002 e 2004, antes de se sagras bicampeão inglês pelo Chelsea.

Para o regresso ao Estádio do Dragão, Mourinho não vai poder contar com o defesa holandês Boulahrouz, que hoje deslocou um ombro e ''estará de fora por algum tempo'', mas já vai ter o médio alemão Ballack disponível.

''Tenho sempre um pouco de medo destes jogos e protejo-os. Quero ter alguns jogadores importantes no relvado ou no banco de suplentes para se precisar de provocar impacto no jogo. Assim que senti que o jogo estava acabado, tirei Didier (Drogba) e (Frank) Lampard da equipa'', continuou.

Mourinho, que nem utilizou o médio francês Makelele nem o defesa português Ricardo Carvalho, adiantou que, após o segundo golo, na segunda parte, sentiu que ''podia fazer descansar alguns jogadores e começar a pensar no jogo de quarta-feira (visita ao FC Porto), pois a confiança está de volta, com as vitórias''.

''A mensagem que quero passar aos meus jogadores é que eles (FC Porto) têm que estar mais preocupados connosco (Chelsea) do que nós com eles'', concluiu Mourinho, embora classificasse o encontro do Porto ''como uma final'', tal como a final da Taça da Liga, ''realmente uma final'', domingo, 25 de Fevereiro, diante do Arsenal.

LUSA

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