O selecionador uruguaio, Óscar Tabárez, afirmou hoje, à imprensa do seu país, que se encontra bem de saúde, admitindo que padece de uma neuropatia que afeta os seus movimentos.
“Não digo muito bem, mas estou bastante bem”, disse o técnico, em declarações difundidas pelo periódico Subrayado, ao qual negou ser vítima da síndrome Guillain-Barré, embora se desloque, há dias, numa cadeira de rodas eletrónica.
Guillain-Barré é um transtorno neurológico que faz com que o sistema imunitário ataque uma parte do sistema nervoso, algo de que Tabárez, de 69 anos de idade, diz não ser vítima: “Sofro de uma doença crónica, estou um pouco melhor, embora tenha oscilações na saúde.”
“Se chegar o momento em que isso possa afetar o meu relacionamento com os jogadores ou algo do género, ponderarei afastar-me, mas isso nunca aconteceu”, esclareceu, depois de ter dirigido o Uruguai com a ajuda de muletas, frente ao Brasil e Peru, em jogos de qualificação para o Mundial Rússia2018.