«Boavista não é como o Chelsea», Jaime Pacheco

Jaime Pacheco, que falava na conferência de imprensa de antevisão do encontro de sábado, considerou que a formação inglesa, que empatou com os ''azuis e brancos (1-1), no estádio do Dragão, ''estacionou um autocarro'' frente à baliza defendida por Petr Cech, algo que, em sua opinião, seria muito censurado se fosse o Boavista a fazer.

Pacheco, aliás, acha que a formação do Bessa ''é das melhores a jogar futebol em Portugal'' e que o empate (1-1) com o Vitória de Setúbal, sábado passado, no Bessa, foi um acidente de percurso.

Apesar desse resultado menos bom, o treinador garante que o Boavista desloca-se a Coimbra com um único objectivo, o de ''discutir o resultado'' frente a um adversário que soma duas vitórias consecutivas, em casa com a Naval e fora com o Belenenses.

O Boavista não perde há mais de dois meses, desde que visitou o FC Porto na 12ª jornada da Liga, mas também não ganha para esta prova desde a 13ª ronda, quando recebeu e bateu o Beira-Mar por 3-0. Daí para cá, a equipa somou cinco empates.

Jaime Pacheco mantém um discurso confiante e defende estar a construir ''uma boa equipa com jogadores que quase ninguém conhecia'', numa alusão directa à sua recente aposta em futebolistas como o defesa esquerdo Nuno Pinto e o ala direito Hugo Monteiro, o qual foi preferido em vez do titularíssimo Zé Manel.

Para o encontro com a Académica, o Boavista não pode contar com o improvisado defesa direito Lucas, punido com um jogo de suspensão por acumulação de amarelos. Pacheco indicou Hélder Rosário, que esta época já actuou naquela posição, Bessa e Marquinho como possíveis substitutos.

O técnico garantiu também que mantém o seu voto de confiança no guarda-redes William, que ficou directamente ligado ao amargo empate com o Setúbal, salientando que ''tem trabalhado bem'' e que ''teve um deslize, que acontece''.

LUSA