Taça Portugal: Sporting «testa» com Académica fracassos da Liga

Com 13 troféus e o estatuto de sobrevivente entre os ''grandes'' - o FC Porto caiu aos pés do Atlético e o Benfica foi incapaz de passar na Póvoa do Varzim -, o Sporting parte para a eliminatória com o epíteto de favorito, apesar da ''maldição'' que parece pairar em Alvalade esta temporada (10 pontos perdidos para a Liga).

Ainda assim, os ''leões'' de Paulo Bento (três vitória na Taça como jogador, ao serviço de Estrela da Amadora, Benfica e Sporting) têm argumentos mais do que suficientes para derrotar os ''estudantes'' (1-0 para o campeonato) e até a tradição joga a favor do clube de Alvalade: nos sete jogos realizados em casa para esta competição, apenas uma derrota frente à equipa de Coimbra, em 1968/69.

A Académica, vencedora da prova em 1939 (nesta primeira edição da prova venceu o Benfica na final por 4-3), sabe, no entanto, que um triunfo face ao Sporting coloca a equipa a apenas 90 minutos da desejada final do Jamor.

Nos restantes dois jogos marcados para quarta-feira (Sporting de Braga e o Varzim, da Liga de Honra, apenas se defrontam a 25 de Março), o Bragança, grande surpresa da prova, recebe o Belenenses, enquanto o Beira-Mar é anfitrião do Boavista.

Da última posição da série A da II Divisão para os escaparates da fama (pela eliminação da Naval 1º de Maio na Figueira da Foz), o clube de Trás-os-Montes deseja fazer prevalecer o ''factor casa'', apesar de o Belenenses, três vezes vencedor do troféu, ambicionar repetir os feitos de 1941/42, 59/60 e 88/89.

No outro jogo entre equipas do principal escalão, o Beira-Mar (um título, em 98/99), em grandes dificuldades na Liga, recebe o Boavista (cinco) e, à semelhança do Sporting, procura esquecer as amarguras de um campeonato pouco conseguido.

O Boavista, de Jaime Pacheco, ainda fora dos eixos do sucesso, também tenta na Taça o regresso às competições europeias, sendo certo que quase toda a temporada se joga, assim, em Aveiro.

LUSA