No dia do regresso de Jonas, melhor marcador da Primeira Liga na época passada, o Benfica voltou às vitórias, mas foi Carrillo quem colocou os 'encarnados' no caminho do triunfo no terreno do Nacional (3-1).
Um autogolo do egípcio Aly Ghazal deu vantagem aos tricampeões nacionais no Funchal, mas Tobias Figueiredo empatou na segunda parte e foi o peruano, vindo do banco, que repôs a diferença com o seu primeiro golo ao serviço do Benfica, antes de Raúl Jiménez fechar a contagem nos descontos desta partida da terceira jornada.
O jogo em que o Benfica somou o sétimo triunfo consecutivo em visitas à Choupana, marcou o regresso do avançado brasileiro Jonas, que surgiu refeito de uma lesão e relegou o grego Mitroglou para o banco. Com o apoio de Salvio e Pizzi nos flancos, não marcou nesta sua reaparição.
Com este desfecho os ‘encarnados’ assumiram a liderança provisória na tabela classificativa, partilhada com o Braga, ambos com sete pontos, pese embora Sporting e FC Porto tenham um jogo a menos, uma vez que se defrontarão no domingo.
Quanto ao Nacional, que tem um jogo em atraso (recebe o Chaves a 06 de setembro), encontra-se ainda sem pontuar, somando por derrotas os dois jogos disputados e ocupa a 16.ª posição.
Luisão, Jardel, Zivkovic e André Almeida, foram as ‘baixas' na equipa orientada por Rui Vitória, enquanto, do lado dos insulares, o técnico Manuel Machado se viu privado de contar com os lesionados Cadiz e Rui Correia, e ainda com a indisponibilidade de César, por ser jogador emprestado pelo Benfica. Jota, Tiago Rodrigues, Witi e Ricardo Gomes constituíram as novidades na equipa madeirense.
O Nacional até entrou bem no jogo, mas aos poucos o Benfica foi crescendo, com Washington (04), para os insulares, e Jonas (06), para os visitantes, a darem os primeiros sinais de perigo no jogo.
O Benfica passou a ter mais posse de bola e, como resultado, Raúl Jiménez e Jonas voltaram a importunar a defesa insular, mas sem grande perigo.
Aos 18 minutos, o Benfica ficou em vantagem, depois de um livre bem executado por Pizzi, com o guarda-redes Rui Silva a sair muito mal da baliza e o defesa egípcio Aly Ghazal a desviar a bola para as redes do Nacional.
O equipa madeirense não reagiu bem à desvantagem e Grimaldo subiu no terreno novamente, com Raúl Jiménez e Pizzi a abrirem o caminho ao defesa que entrou na área pela esquerda, optando pelo remate, acertando na rede, mas por fora.
Após o intervalo, os madeirenses voltaram à carga e Ricardo Gomes caiu na área, com os jogadores do Nacional a pedirem grande penalidade, mas o árbitro, bem colocado, mandou seguir o jogo.
Com o Benfica novamente por cima, Jonas serviu Salvio, o argentino dominou e rematou forte, mas a bola bateu no ferro da baliza de Rui Silva.
Contudo, o Nacional continuou a aproximar-se da área adversária e, aproveitando um canto na esquerda, de Salvador Agra, o defesa Tobias Figueiredo, emprestado pelo Sporting aos ilhéus, atacou a bola sem oposição, cabeceando para o fundo da baliza de Júlio César, aos 64 minutos.
Com o empate, Rui Vitória lançou Carrillo e Celis, aos 67 minutos e, em dois escassos minutos, ganhou a aposta: Jiménez lançou Salvio na área e este, pela direita, cruzou rasteiro para Carrillo, que tirou Victor Garcia do caminho e atirou para o fundo da baliza, estreando-se assim a marcar com a camisola do Benfica.
A jogar o tudo por tudo, Manuel Machado lançou na partida dois avançados, Nelson Bonilla e Hamzaoui, mas não teve tanta sorte quanto a do colega Rui Vitória.
Com o jogo controlado, e já em período de compensação concedido pelo árbitro, Raúl Jimenez antecipou-se a Washington, dominando a bola com o ombro e rematou à saída de Rui Silva, que nada pôde fazer para evitar o terceiro golo dos ‘encarnados'.
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