O Marítimo venceu hoje pela primeira vez na I Liga portuguesa em futebol ao impor um magro 1-0 ao Moreirense que, há terceira jornada, ainda não conseguiu ganhar em casa.
Um golo de Fransérgio aos 14 minutos foi quanto bastou aos madeirenses para conseguirem o triunfo diante de um Moreirense que teve inúmeras oportunidades de golo, mas foi pouquíssimo pragmático, ao contrário do adversário.
O Marítimo, que até aqui não tinha conseguido pontuar, surgiu diferente, com quatro alterações face à equipa que perdeu (2-0) em casa com o Vitória de Guimarães. Paulo César Gusmão fez entrar Samuel, Raul, Éber Bessa e Edgar Costa, enquanto Pepa, pelo contrário manteve o ‘onze’ que tinha vencido de forma esclarecedora (3-0) na última jornada em Santa Maria da Feira.
O Moreirense entrou muito pressionante no jogo e a procurar a baliza adversária, mas a frieza do Marítimo sobressaiu, já que foi completamente contra a corrente que conseguiu adiantar-se no marcador.
Aos cinco minutos, Francisco Geraldes rematou colocado, mas a defesa do Marítimo conseguiu aliviar. Aos oito e aos 10, foi a vez de Nildo rematar, mas primeiro ‘salvou’ Raul e depois ‘brilhou’ Gottardi.
Roberto colocou outra vez o guardião visitante à prova após jogada combinada com Francisco Geraldes (11 minutos).
O jogo tinha sentido único mas, do lado do Marítimo, Fransérgio estava endiabrado. O médio brasileiro era o único que parecia desperto nos maritimistas e, depois de assustar com um remate de longe, marcou de cabeça, aos 14 minutos, após um cruzamento de Alex Soares.
O Moreirense demorou a reagir até que Nildo bateu um livre forte com a bola a sair muito perto da baliza adversária (30 minutos).
Até ao intervalo, o jogo ganhou equilíbrio e Baba quase fez o 2-0 quando surgiu isolado na cara de Makaridze, mas o remate do senegalês saiu ao lado.
Após o descanso manteve-se a maior insistência dos locais, a quem o que sobrava em coração faltava em jeito e discernimento.
Nildo pôs o estádio a gritar e a acreditar quando aos 66 atirou ao poste. E na reta final do encontro sucederam-se mais e mais oportunidades para os minhotos: Ramirez cabeceou por cima, aos 82, e Fati bateu um livre forte aos 86, e depois na sequência de um canto, aos 87, quase empatava, mas ninguém conseguiu a emenda.
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