Enrico Preziosi, presidente e proprietário do Génova, equipa que joga actualmente na segunda divisão italiana de futebol, foi condenado a quatro meses de prisão, com pena suspensa, por fraude desportiva, devido à negociação do resultado Génova-Veneza.
Foram ainda condenados à mesma pena o seu filho Matteo, o ex- director-desportivo do clube genovês Stefano Capozucca e os ex- dirigentes do Veneza Franco Dal Cin e Giuseppe Pagliara, enquanto Michele Dal Cin foi absolvido.
O Procurador do caso Alberto Lari tinha pedido uma condenação de oito meses de prisão para Enrico Preziosi.
O processo refere-se ao jogo Génova-Veneza (3-2), da segunda divisão italiana de futebol de 2004/2005, depois de Giuseppe Pagliari ter sido encontrado com um mala com 250.000 euros à saída da fábrica propriedade de Enrico Preziosi, na localidade de Cogliate (Milão).
De acordo com a acusação, os 250.000 euros eram o preço presumivelmente pago para comprar um jogo que devia ser decisivo para a subida do Génova à primeira divisão.
Todos os envolvidos, no caso, mantiveram que esse dinheiro era um pagamento para a aquisição do jogador paraguaio Ruben Maldonado, que então jogava no Veneza.
O caso impediu não só a subida do Génova, como levou à descida da equipa ao escalão inferior.
LUSA