O Sporting, com 12 contratações para a equipa principal, foi o clube mais ativo no mercado futebolístico de verão, marcada pela ‘loucura’ da Liga inglesa de futebol, que pela primeira vez gastou mais de mil milhões de libras.
O presidente Bruno de Carvalho conseguiu neste defeso as duas maiores vendas da história do Sporting, com as saídas de João Mário e Slimani, por 40 e 30 milhões de euros, para o Inter Milão e para o Leicester, respetivamente, sendo que ambas podem render ainda mais cinco milhões.
Mantendo grande parte do plantel que Jorge Jesus levou ao segundo lugar na última temporada, os ‘leões’ reforçaram-se com alguns jogadores de ‘peso’, como o holandês Bas Dost, provável substituto de Slimani e que foi o mais caro de sempre do clube – 10 milhões de euros.
Além do ex-jogador do Wolfsburgo, o Sporting contratou ainda o guarda-redes Beto, o defesa Douglas, os médios Petrovic e Meli, os avançados Campbell, André, Spalvis, Castaignos e Alan Ruiz.
No último dia do mercado, os ‘leões’ ainda conseguiram fazer regressar a Portugal o médio Elias, que já tinha estado em Alvalade, e o extremo Markovic, ex-Benfica.
Na Luz, o mercado começou ainda do final da temporada passada, quando os tricampeões nacionais garantiram as contratações de Cervi e de Carrillo, que foi transferido a custo zero do Sporting.
Para o último dia do mercado ficou reservada a mais sonante e cara transferência do Benfica esta temporada, com a chegada de Rafa Silva, com o Benfica a pagar 16 milhões pelo campeão europeu ao Sporting de Braga, após um complicado ‘namoro’.
Pelo meio, os ‘encarnados’, que encheram os cofres com as partidas de Nico Gaitán e Renato Sanches, contrataram os médios Kalaica, Celis, Danilo, Zivkovic e André Horta.
No FC Porto, o setor mais reforçado foi o da defesa, com as entradas do lateral Alex Teles e dos centrais Felipe e Boly, este contratado ao Sporting de Braga nas horas finais do mercado, acabando por ceder Martins Indi e Reyes.
Os ‘dragões’ conseguiram ainda o empréstimo de Óliver e Diogo Jota, que estavam no Atlético de Madrid, contrataram João Carlos Teixeira e Depoitre, além de terem feito regressar Adrián López e Otávio, que tem sido titular.
Das saídas do Estádio do Dragão destacam-se a do ‘eterno’ guarda-redes Helton e do avançado Aboubakar, com Brahimi a manter-se depois de ter deixado de ser opção no início da época para Nuno Espírito Santo, o único treinador novo nos ‘três grandes’.
Internacionalmente, Inglaterra, onde se gastaram 1,38 mil milhões de euros, foi o país mais ativo, com 13 dos 20 clubes a baterem os seus recordes de transferência mais cara, com destaque para o Manchester United, de José Mourinho, que comprou o francês Paul Pogba por mais de 100 milhões de euros à Juventus.
Os ‘red devils’, que contrataram Ibrahimovic a custo zero, desembolsaram ainda 42 milhões de euros ao Borussia Dortmund pelo arménio Mkhitaryan.
Inglaterra tem mesmo sete das 10 mais caras ‘compras’ deste mercado, com o Manchester City, agora treinado por Guardiola e que pagou 55,6 milhões de euros por John Stones e 50 por Leroy Sané.
A segunda maior transferência do defeso acabou por ser a do argentino Gonzalo Higuaín, por quem a Juventus pagou 90 milhões de euros ao Nápoles.
Atrás do argentino ficou o brasileiro Hulk, ex-FC Porto, que se mudou do Zenit para os chineses do Shangai SIPG por 55,8 milhões de euros.
O último dia do trouxe algumas surpresas, como o regresso do brasileiro Davi Luiz ao Chelsea, que pagou cerca de 40 milhões de euros para o ‘resgatar’ ao Paris Saint-Germain.
O francês Sissoko esteve para assinar pelo Everton, mas acabou por não ‘aterrar’ em Liverpool, mas sim em Londres, onde chegou a acordo com o Tottenham, que pagou 35,3 milhões ao Newcastle.