A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) vai apoiar Aleksander Ceferin nas eleições para a presidência da UEFA, anunciou hoje o presidente do organismo, Fernando Gomes, em declarações enviadas à agência Lusa.
“Conheço o Michael Van Praag há bastante tempo e tenho muito respeito por ele e as suas ideias, mas o nosso voto vai ser no Aleksander Ceferin. O Aleksander apresenta um programa ambicioso e abrangente, que propõe medidas muito positivas em vários pontos nos quais a UEFA e o futebol europeu podem melhorar", disse Fernando Gomes.
Ceferin, presidente da federação eslovena, e Van Praag, líder da federação holandesa, são os candidatos à sucessão do francês Michel Platini, numa eleição marcada para 14 de setembro, em Atenas.
"Ele [Ceferin] é uma pessoa dinâmica, ainda jovem mas com grande experiência a vários níveis. Tem todas as condições para desempenhar bem o cargo de presidente da UEFA e por isso conta com o nosso apoio”, acrescentou Fernando Gomes.
Cefrin manifestou-se honrado com o apoio de Fernando Gomes, membro do Comité Executivo da UEFA que chegou a ser falado como candidato de consenso à presidência do organismo e que em junho foi reeleito para um mandato de quatro anos à frente da FPF.
“É uma honra e um privilégio especial receber da FPF, que representa uma nação importante para o futebol mundial e é a atual campeã europeia, o apoio para a minha candidatura à presidência da UEFA. Tenho uma excelente relação e cooperação permanente com a FPF e o seu presidente, Fernando Gomes. Continuaremos, sem dúvida, no futuro a trabalhar conjuntamente no desenvolvimento do futebol europeu”, afirmou Aleksander Ceferin, em declaração enviada à Lusa.
Depois da o epsahol Angel Maria Villar ter retirado a candidatura, Ceferin, de 48 anos, e Van Praag, de 48, correm sozinhos pela sucessão de Michel Platini, que cumpre uma suspensão de quatro anos de toda a atividade relacionada com o futebol.
Platini, presidente da UEFA desde 2007, apresentou a demissão do cargo a 09 de maio, depois de o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) ter decidido o seu afastamento por quatro anos de todas a atividade ligada ao futebol, confirmando parte da suspensão decretada pela FIFA.
O antigo capitão da seleção francesa tinha sido inicialmente suspenso por oito anos na sequência da divulgação pública de um pagamento de cerca de dois milhões de francos suíços que recebeu do então presidente da FIFA, com base num contrato oral firmado com Joseph Blatter, configurando um conflito de interesses.