Declarações no final do encontro Marítimo-Rio Ave (0-1), da quarta jornada da Primeira Liga.
Paulo César Gusmão (treinador do Marítimo): “(A derrota) chateia muito. Foi um jogo muito disputado no primeiro tempo e sabíamos que ia ser assim. Um erro determinou principalmente no primeiro tempo. A equipa do Rio Ave fechou-se bem no segundo tempo e o Marítimo tentou, explorou e criou, mas, infelizmente, não fizemos o golo que se queria e o futebol é isso. Às vezes, criam-se oportunidades e não se consegue fazer e o adversário tem uma e consegue vencer o jogo. A punição é grande quando não se aproveita as oportunidades.
A equipa tem tudo para render mais. Se comparar com o último jogo, com o Vitória de Guimarães, a equipa já rendeu, principalmente em termos de organização, na parte defensiva mas, infelizmente, ainda não foi o resultado que esperamos.
(Apupos dos adeptos) É chato. Sabemos que a derrota, principalmente em casa, magoa bastante, não só os adeptos, mas também nós e muito. Em relação aos golos, estamos à procura de usar os avançados que temos. Hoje, usámos o Dyego (Sousa) para que nos pudesse ajudar, mas não conseguimos a forma de excelência que se quer, que é fazer golo no último passe.
(Antevisão do dérbi madeirense com o Nacional, na próxima jornada) Um clássico movimenta bastante. As duas equipas não estão num bom momento, mas é sempre bom quando se consegue superar o rival e temos tudo para caminhar bem”.
Nuno Capucho (treinador do Rio Ave): “Foi um jogo bastante difícil. A equipa do Marítimo, fisicamente forte, a jogar em transições, quando roubava a bola, criou espaço entre a nossa linha do meio-campo e a nossa linha defensiva e também nos criou dificuldades nas bolas paradas.
A equipa soube sofrer, mas, nos outros aspetos, penso que fomos melhores e os três pontos sabem-nos bem e são merecidos.
(Jogo controlado?) Concordo, mas, muitas vezes, quando isso acontece, é quando as surpresas acontecem e isso já aconteceu em Braga, quando sofremos o golo no último minuto. A equipa também aprendeu com isso, está mais experiente. Também em três, quatro saídas, podíamos ter criado mais perigo se tivéssemos mais qualidade, se definíssemos melhor, mas os três pontos são importantes.
No início do campeonato, jogámos contra o FC Porto, um jogo difícil, fomos a Braga, jogo difícil, o jogo em casa com o Feirense. Naturalmente, a equipa ressentiu-se um bocado, sem pontos. É normal que o golo não surja com tanta facilidade. A equipa começa a ficar ansiosa, o passe começa a não surgir e tivemos alguns problemas.
Hoje, chegámos aqui sem qualquer tipo de receio do Marítimo, sabendo que é uma equipa perigosa, mas uma mensagem passada a ganhar é mais fácil do que a perder”.
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