Declarações no final do encontro Nacional-Marítimo (2-0), da quinta jornada da I Liga portuguesa de futebol.
Manuel Machado (treinador do Nacional): “Uma primeira parte relativamente repartida, em que tivemos meia hora de eficácia e o Marítimo teve um momento ou dois passíveis de fazer o golo e o Rui (Silva) respondeu bem. A eficácia determina quando se chega ao intervalo a vencer 1-0.
O segundo tempo teve um cariz diferente. O Marítimo, com um resultado negativo, jogou tudo o que tinha para jogar e, fundamentalmente, a parte atlética dos seus atacantes, Baldé, Baba e o Dyego, jogadores pesados e com futebol mais direto, o que criou alguma confusão na nossa área. Não fez um futebol esclarecido e houve alguns momentos de aperto junto à nossa baliza.
Ainda assim, fomos tentando compor com aquilo que temos. Aquilo que se passa no Benfica (lesões), muito exposto pela comunicação social, já se passa há dois meses no Nacional. Fomos compondo a equipa taticamente com aquilo que tínhamos, metendo o Sequeira para dentro, de maneira a conter os pontas de lança, utilizámos o lateral direito no lado esquerdo e saímos duas, três vezes com a possibilidade de matar o jogo.
Sofremos um pouco, mas julgo que, com a maior eficácia da nossa equipa, acaba por assentar bem o resultado. A primeira vitória, à quinta jornada, acaba por ter um sabor acrescido”.
Paulo César Gusmão (treinador do Marítimo): "Um jogo muito disputado, como é sempre num clássico, e definido nos detalhes. O primeiro golo foi uma felicidade muito grande do atleta que fez o golo.
Tentámos, fizemos, lutámos, criámos e, infelizmente, mais uma vez, não conseguimos.
O meu estado de espírito é sempre (o mesmo): acabou, é pensar nos aspetos ainda a ser trabalhados e melhorados e é o que posso falar sobre o jogo.
Melhorar na criação, na finalização, principalmente, porque criámos várias situações, mesmo de fora (da área), onde trabalhámos bastante e não conseguimos ter êxito”.
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