O Paços de Ferreira, que ainda não tinha vencido, goleou o até hoje invicto Vitória de Setúbal por 4-1, em encontro da quinta jornada da Primeira Liga, disputado no Estádio do Bonfim, em Setúbal.
A formação paçense, que na última época perdeu a possibilidade de jogar na Liga Europa ao empatar a zero em Setúbal, adiantou-se no marcador logo aos quatro minutos, teve a sorte do jogo em momentos decisivos e beneficiou da falta de soluções ofensivas dos sadinos ao longo de toda a partida.
O primeiro golo pacense, que também abriu caminho ao primeiro triunfo pacense na presente temporada, surgiu na sequência de uma jogada confusa, praticamente dentro da pequena área do Vitória de Setúbal, com Ricardo Valente a revelar-se mais lesto do que os defensores sadinos.
A equipa visitante conseguia uma vantagem inesperada nos primeiros minutos da partida, mas os adeptos vitorianos deram um sinal de confiança à equipa de José Couceiro, com um forte aplauso apesar do golo sofrido, e os jogadores do Vitória de Setúbal partiram à procura da igualdade.
Embora não tivesse tido grandes oportunidades de golo, o Vitória de Setúbal acabou por chegar ao golo da igualdade, na sequência de um pontapé de canto, com Frederico Venâncio a fazer um primeiro desvio para Vasco Fernandes confirmar o golo ao segundo poste, de pé esquerdo.
Com o jogo empatado, o Vitória de Setúbal manteve uma toada mais ofensiva, na expectativa de dar a volta ao marcador, perante um Paços de Ferreira que só num ou outro lance de bola parada criava algum perigo junto à baliza de Pedro Trigueira.
O Vitória de Setúbal parecia estar mais perto do golo, mas a sorte do jogo estava com o Paços de Ferreira, que voltou ao comando do marcador por intermédio de Welthon, depois de um lance infeliz de Vasco Fernandes.
Os adeptos sadinos ainda se refaziam do golpe quando, dois minutos volvidos, o mesmo Welthon, aproveitando a demora da defensiva sadina a afastar a bola após defesa incompleta de Pedro Trigueira, apontou o terceiro do Paços de Ferreira.
No reatamento, José Couceiro fez entrar Meyong e Nuno Santos, para os lugares de Zé Manuel e Costinha, e a equipa sadina melhorou, mas continuavam a faltar soluções para ultrapassar a defensiva do Paços de Ferreira, que procurava gerir o tempo de jogo a seu favor.
Embora tivesse o domínio de jogo, o Vitória de Setúbal raramente se acercava com perigo da baliza adversária, deixando o adversário confortável com os dois golos de vantagem amealhados na etapa inicial.
Perante tanta cerimónia, o Paços de Ferreira aproveitou para chegar ao quarto aos 75 minutos, na sequência de um cruzamento da esquerda de Ivo Rodrigues que o guarda-redes Pedro Trigueira deixou fugir, em luta com Ricardo Valente, que ainda deu um muito ligeiro toque na bola.
O Paços de Ferreira acabou por justificar o triunfo no Bonfim pela segurança defensiva que demonstrou e pela eficácia que os seus dianteiros revelaram nas poucas oportunidades de golo que tiveram ao longo de toda a partida.
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