O Benfica voltou hoje a marcar passo na Liga dos Campeões de futebol, desta vez com uma derrota (4-2) no terreno no Nápoles, num jogo em que os ‘encarnados’ pagaram caro uma entrada muito má na segunda parte.
No Estádio San Paolo, os tricampeões nacionais chegaram ao intervalo a perder por 1-0, com um golo do eslovaco Hamsik, aos 20 minutos, um resultado algo injusto devido à exibição personalizada que a formação de Rui Vitória estava a realizar.
Contudo, tudo mudou no arranque da segunda parte, com os vice-campeões italianos a marcarem três golos de ‘rajada’, dois pelo belga Mertens, aos 51 e 58 minutos, e um do polaco Milik, aos 54 de grande penalidade, e deixaram o Benfica ‘KO’.
Mesmo assim, até final, Gonçalo Guedes e Salvio, dois habituais titulares que foram relegados a suplentes em Nápoles, amenizaram a derrota, com remates certeiros aos 70 e 86 minutos, respetivamente.
Apesar do empate perante o Besiktas (1-1) e do desaire no San Paolo, o Benfica continua perfeitamente na luta pelo apuramento no grupo B. Os tricampeões estão no último lugar com apenas um ponto, mas estão a um dos turcos, que são segundos classificados e empataram em casa perante o Dinamo Kiev (1-1).
Rui Vitória mudou o habitual esquema tático da sua equipa, reforçando o meio campo com a entrada de André Almeida, colocando Gonçalo Guedes no banco, e surpreendeu ao dar a titularidade a Carrillo, que apareceu no lugar de Salvio.
A estratégia do técnico português esteve perto de dar frutos logo nos minutos iniciais, com o grego Mitroglou a ter duas excelentes oportunidades para abrir o marcador, mas sem sucesso.
Nesse período, o Benfica foi praticamente dono da bola, não dando possibilidade ao Nápoles construir qualquer lance ofensivo.
Tudo mudou aos 20 minutos, naquele foi o primeiro lance de golo dos italianos. Na marcação de um canto, Hamsik fugiu a Fejsa e, ao primeiro poste, cabeceou com sucesso para as redes de Júlio César, que desta vez ganhou a corrida a Ederson na luta pela titularidade na baliza.
Até ao intervalo, o Benfica manteve a mesma atitude, com muita posse de bola, mas desta vez sem conseguir criar qualquer situação de perigo, com Mitroglou muito sozinho entre os defesas rivais.
O início da segunda parte acabou por ser decisivo, com os ‘encarnados’ a somarem vários erros, que foram prontamente aproveitados pelos italianos.
Num livre direito, Mertens aumentou a vantagem, aos 51 minutos, mas o pior acabaria por surgir de seguida, com dois lances infelizes de Júlio César.
O guarda-redes brasileiro fez grande penalidade sobre Callejón, com o avançado polaco a converter com sucesso, aos 54 minutos, e de seguida falhou a saída num cruzamento e Mertens acabou por bisar, aos 58.
Subitamente, o Benfica estava a ser goleado no San Paolo e, devido a algum descontrolo dos jogadores ‘encarnados’, o Nápoles teve oportunidades para ainda tornar o resultado mais pesado.
A entrada de Gonçalo Guedes para o lugar do apagado Carrillo, aos 67 minutos, deu alguma vida ao emblema da Luz e foi o próprio jogador português que reduziu a diferença, aos 70, num belo lance individual.
O Nápoles ‘relaxou’ até final e Salvio aproveitou para fazer novo golo do Benfica já perto do final, aos 86 minutos, finalizando com classe um passe de André Almeida.
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