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A Mancha Negra, principal claque da Académica, vai apresentar um abaixo-assinado solicitando a realização de uma Assembleia Geral (AG) extraordinária, na qual quer ver esclarecida a questão da data das eleições.
No domingo, a Mancha Negra fez circular durante o encontro entre a Académica e o Paços de Ferreira, da 21ª jornada da Liga, um abaixo assinado, que deverá ser entregue a Almeida Santos, presidente da mesa da AG.
''Assinei ontem (domingo) um abaixo-assinado no sentido de o presidente Almeida Santos marcar uma Assembleia-Geral, para esclarecer os sócios sobre a data das próximas eleições. Sei que são precisas apenas 25 assinaturas, mas o número ultrapassava-as largamente'', afirmou à Agência Lusa Ana Santos, uma das subscritoras do pedido.
A crise espoletada pelo caso Dame, que levou à auto-suspensão do vice-presidente Luís Godinho, a iminência de outras demissões na estrutura directiva e os maus resultados levaram os responsáveis da principal claque a protestarem no final do jogo e a exigirem explicações ao presidente da Académica, José Eduardo Simões.
A Agência Lusa tentou contactar Tiago Carraça, presidente da Mancha Negra, mas tal não foi possível.
Segundo os estatutos do clube, as eleições devem realizar-se até 15 de Abril do ano em que decorra o acto eleitoral, mas também prevêem também que as mesmas possam ser agendadas no final dos três anos de mandato.
José Eduardo Simões tomou posse como presidente do clube em Dezembro de 2004.
LUSA
