O Uruguai concedeu hoje um empate 2-2 na Colômbia e deixou a liderança da qualificação sul-americana para o Campeonato do Mundo de futebol de 2018 ao alcance do Brasil, enquanto o Equador foi travado na Bolívia (2-2).
Um golo de Yerry Mina, aos 84 minutos, negou a vitória ao Uruguai em Barranquilla e assegurou uma preciosa igualdade aos 'cafeteros', que tinham inaugurado o marcador, aos 15 minutos, por Abel Aguilar (ex-Belenenses), antes de a 'celeste' empatar, aos 27, através de Cristian Rodríguez, antigo jogador de Benfica e FC Porto.
Com o sportinguista Sebastian Coates no eixo da defesa, o Uruguai passou para a frente na segunda parte, por intermédio de Luis Suárez, aos 73 minutos, mas o golo do avançado do FC Barcelona seria insuficiente para a garantir o triunfo, já que o defesa central Mina daria o empate aos locais.
O Uruguai passou a somar 20 pontos, mais dois do que o Brasil, que hoje joga na Venezuela e pode isolar-se no comando. A Colômbia, que jogou sem o lesionado James Rodríguez, segue provisoriamente em quarto, com 17 pontos, tantos com o Equador, terceiro, embora ambos possam ser ultrapassados pela Argentina, que, ‘orfã’ de Messi, recebe hoje o Paraguai.
Em La Paz, a Bolívia chegou ao intervalo a vencer o Equador, por 2-0, com um 'bis' de Pablo Escobar, aos 04 e 43 minutos, mas os visitantes responderam na segunda parte com golos e Ener Valencia, aos 58 e 89.
Quando chegou ao empate, o Equador jogava com 10 unidades, devido à expulsão de Luis Caicedo, ao minuto 79, por acumulação de cartões amarelos.
Na próxima ronda, a 10 de novembro, o Equador visita o Uruguai, que terá oportunidade de se desforrar da derrota sofrida em Quito na fase inicial da qualificação.
Hoje, o Chile recebe o Peru e pode capitalizar os empates de Colômbia e Equador para se aproximar da zona de apuramento. Sétimo classificado, com 11 pontos, menos um do que o Paraguai (6.º), o vencedor da Copa América tenta evitar o 'escândalo' de ficar fora do Mundial da Rússia.
Os cinco primeiros classificados apuram-se diretamente e o quinto disputa um ‘play-off’ intercontinental a duas mãos com um representante da Oceânia.