Os 23 candidatos a melhor futebolista do mundo em 2016 terão a participação do público, com votação online, uma novidade para o galardão da FIFA, que regressa a um modelo de prémio único.
Até 2009, o organismo máximo do futebol atribuiu anualmente o prémio ao melhor jogador do ano, mas, em 2010, a FIFA uniu-se a outro galardão de prestígio, a Bola de Ouro, da revista francesa France Football, para distinguir a “uma só voz” o melhor.
Este ano, as distinções voltam a ser distintas, com a FIFA a anunciar no decorrer da semana os nomeados para treinadores, em femininos (na terça-feira) e masculinos (na quarta-feira), e jogadores (mulheres na quinta-feira e homens na sexta-feira).
O “melhor de 2016”, nas diferentes categorias, terá, como antigamente, a votação de capitães e selecionadores, mas em 50 por cento, ficando a restante percentagem nas ‘mãos’ do público e de um painel de mais de 200 jornalistas de todo o mundo.
“Este acontecimento tem a ver com futebol e com os seus mais apaixonados participantes: jogadores, treinadores e adeptos. É um novo evento, com abordagens diferentes para celebrar um jogo que todos amamos”, referiu o presidente da FIFA, Gianni Infantino.
Quanto à lista da France Football, que volta a atribuir sozinha a Bola de Ouro, o número de jogadores candidatos situa-se nesta primeira fase em 50 e nela estão os internacionais portugueses Cristiano Ronaldo, Pepe e Rui Patrício.
O capitão da seleção portuguesa, Cristiano Ronaldo, que em 2016 venceu a Liga dos Campeões, com o Real Madrid, e o título europeu, por Portugal, venceu em 2008 a distinção da FIFA, e em 2013 e 2014 o prémio conjunto entre o organismo e a France Football.
Em 2008, Cristiano Ronaldo tinha juntado individualmente os dois prémios, vencendo como melhor futebolista do mundo pela FIFA e também a Bola de Ouro da France Football.
A distinção da Bola de Ouro acontece desde 1956 – Eusébio venceu em 1965 e Luís Figo em 2000 –, e a da FIFA desde 1991, com Figo a ser distinguido também em 2001.