Os Cleveland Cavaliers, campeões da Liga Norte-americana de Basquetebol (NBA), confirmaram na quarta-feira que vão ser recebidos hoje na Casa Branca pelo Presidente dos Estados Unidos, depois de Barack Obama se encontrar com Donald Trump.
Depois da receção ao recém-eleito Presidente dos Estados Unidos, Obama abrirá as portas da sua residência oficial à comitiva da equipa que se sagrou pela primeira vez campeã da NBA, que será encabeçada pela sua maior estrela, LeBron James.
Os Cavaliers entraram pela primeira vez na ‘galeria’ dos campeões da NBA depois de vencerem na final dos ‘play-off’ os Golden State Warriors, que defendiam o estatuto de campeões de 2015.
Antes de receber os Cavaliers, para felicitá-los pelo ‘anel’ conquistado em junho, Obama receberá Donald Trump, que venceu com alguma surpresa as eleições presidenciais de terça-feira, quando Hillary Clinton era apontada como favorita.
Logo depois de Obama e Trump começarem a definir a ‘transferência de pastas’, suguem-se os Cavaliers na agenda do ainda presidente, uma ‘proximidade’ com alguma ironia, já que as esmagadora maioria dos jogadores da NBA apoiaram Hillary Clinton na campanha.
LeBron James chegou mesmo a participar no domingo numa iniciativa de campanha da candidata derrotada, mas na quarta-feira publicou na sua página oficial do Instagram uma mensagem de parabéns a Donald Trump pela sua vitória.
No entanto, durante a campanha intensa, marcada por várias trocas de acusações, muitos jogadores da NBA foram duros com Trump, sobretudo quando o candidato republicano justificou uma conversa particular sobre mulheres, dizendo que o assunto era normalmente abordado nos balneários dos jogadores profissionais.
J. R. Smith, outro basquetebolista dos Cavaliers, também participou na campanha de Hillary Clinton e chegou a publicar uma foto da sua filha junto à Casa Branca depois de confirmada a eleição de Trump.
Essa publicação numa rede social veio acompanhada com a seguinte mensagem: “Como posso sentir-me seguro em deixá-la sair com amigos, sabendo que as famílias deles votaram numa pessoa racista e sexista? Não sei como vão tratá-la, não sei mesmo”.