Estádio Benfica paga-se a si próprio com rendas e «naming» das bancadas

''As receitas do estádio, 'naming' e rendas, são suficientes para pagar o estádio'', afirmou o administrador, à margem da conferência de imprensa de lançamento do empréstimo obrigacionista, acrescentando que o clube espera ter o estádio pago em 97 por cento no início de 2010 e uma componente pequena até 2013''.

Domingos Soares de Oliveira referiu que o estádio, ''que era encarado como um problema, é hoje uma solução. Gera receitas suficientes para liquidar a dívida do estádio'', ''como gera ainda rendimentos que poderão ser canalizados para outros investimentos'', acrescentou.

Questionado sobre o projecto de fusão entre Benfica SAD e Benfica Estádio, o administrador adiantou que, contrariamente ao tinha sido pensado, o clube decidiu ''não fazer a fusão'' e estudar outras soluções.

A fusão, esclareceu Soares Oliveira, ''pode ter problemas a nível fiscal''.

Relativamente ao cumprimento do artigo 35º, relacionado com os capitais próprios, o administrador da SAD do Benfica referiu que tal poder ser feito através de um aumento de capital ou, então, gerando receitas que permitam a recomposição dos capitais próprios.

Sobre a admissão à cotação em bolsa das acções da SAD, Domingos Soares de Oliveira remeteu mais esclarecimento para depois do final do período de subscrição do empréstimo obrigacionista.

A subscrição do empréstimo, no montante de 20 milhões de euros, começou hoje e decorre até ao dia 13 de Abril.

Na conferência de imprensa realizada hoje no Estádio da Luz, o presidente do clube, Luís Filipe Vieira, afirmou que o anterior empréstimo obrigacionista (de Março de 2004 e que será pago no próximo dia 2 de Abril) ''teve muito sucesso'' e que o Benfica ''irá obter um novo sucesso'' nesta emissão.

O actual empréstimo tem a duração de três anos e uma taxa de remuneração de 6,15 por cento ao ano.

LUSA