Declarações no final do encontro Vilafranquense-Paços de Ferreira (1-0), da quarta eliminatória da Taça de Portugal em futebol.
Filipe Coelho (treinador do Vilafranquense): “A avaliação do trabalho de um treinador nunca pode ser só um jogo. Esta vitória é muito dos jogadores e do anterior treinador. Cheguei há quatro dias e é claro que há um impacto psicológico, mas é deles.
Sabíamos que tínhamos de estar bem despertos, com uma organização forte e que, no momento certo, iríamos ter as nossas oportunidades. Fomos uns justos vencedores.
Houve uma coesão enorme. O Paços apenas nos criava dificuldades nos cantos. As maiores oportunidades de golo da primeira parte até foram nossas. Tivemos a capacidade de nos adaptar ao estado do terreno.
(Sobre o facto de ter usado dois juniores no ‘onze’) É uma equipa bastante jovem. Temos de continuar a lançar miúdos e estes jogos são importantes para eles perceberem que não estão assim tão longe.
(Sobre o efeito da vitória na equipa para o futuro) Esse é o principal impacto que eu procuro: ver este campo assim mais vezes, ter a cidade assim. Temos de fazer este ‘transfer' para o campeonato. Temos de ficar no Campeonato de Portugal para poder pensar em fazer melhor na próxima época.
(Encontrar agora um ‘grande' na Taça) Não pensei nisso. Quero jogos que façam crescer a equipa. Obviamente que um ‘grande' é sempre importante para o clube, sobretudo a nível financeiro. Não estou preocupado com isso. Nunca ninguém nos pode tirar a vontade”.
Carlos Pinto (treinador do Paços de Ferreira): “Falei antes do jogo que ia ser muito difícil, pelas próprias condições do campo e do valor do Vilafranquense. Aconteceu Taça, mas o futebol é isto mesmo. O importante é dar valor aos jogadores, que trabalharam imenso, e dar os parabéns ao Vilafranquense.
O golo do Vilafranquense fez a diferença. Sabíamos que a bancada e os jogadores iam acreditar à medida que o tempo passasse. O Paços teve uma atitude fortíssima. Acredito que no próximo jogo, em Arouca, vamos ter mais qualidade.
Obviamente que compreendo (a contestação dos adeptos). Antes de ser treinador, era adepto. Estamos tristes pela eliminação. Acreditamos que vamos continuar a trabalhar para ter um campeonato tranquilo, mas, neste momento, a situação não está fácil.
(Efeito da derrota na equipa) Obviamente que é uma das minhas preocupações, que os jogadores deixem de acreditar no processo”.
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