As futebolistas da seleção feminina dos Estados Unidos (EUA) colocam a hipótese de greve caso não surjam mudanças relativamente a igualdade de apoios dada pela federação em relação a equipa masculina.
"[Vamos lutar] até que consigamos o que queremos", disse a jogadora norte-americana Carli Ann Lloyd em entrevista a CBS, questionada sobre até onde estavam dispostos a ir para obter igualdade de apoio da federação de futebol Estados Unidos.
As jogadoras da seleção feminina apresentaram queixa na Comissão de Igualdade de Oportunidades de Emprego (EEOC), que estudará as diferenças de apoio as equipas masculinas e femininas dos Estados Unidos, não só em termos salarias, mas também ao nível das condições de jogo, equipamentos e viagens.
"Nós queríamos pressioná-los [à federação] e a queixa a EEOC pareceu-nos uma boa solução", afirmou a internacional Becky Sauerbrunn.
Morgan Brian, do Houston Dash, acrescentou que para serem "capazes de ter uma performance como deve de ser e serem as melhores do mundo" têm de ser tratadas de forma igual.
A federação americana disse à CBS que estão a "trabalhar ativamente para chegar a um acordo com a equipa feminina".