A Gestifute acusou hoje a empresária Ana Almeida e o seu advogado de ''má-fé'', depois de António Pragal Colaço ter pedido em tribunal a dissolução da empresa de agenciamento de futebolistas, actual representante de Nani.
Ana Almeida interpôs uma acção judicial Nani por incumprimento contratual, acusando o jovem jogador, de 20 anos, de ter rescindido unilateralmente o contrato de representação, num processo em que também é arguido Jorge Mendes, ''patrão'' da Gestifute.
Na sessão de hoje do julgamento, António Pragal Colaço pediu a ''a dissolução da Gestifute por esta nunca ter apresentado a certidão de contas numa conservatória'', pelo que a empresa de Jorge Mendes está na ''ilegalidade'', podendo chegar à sua dissolução caso não regularize a apresentação dos registos de contas.
Em comunicado publicado no seu site, a empresa de agenciamento afirma que ''tal requerimento apenas prova que a autora (Ana Almeida'' e o seu Mandatário nunca tiveram a intenção de obter ganho de causa na presente acção'' e apenas têm vindo ''a colocar em causa o bom nome da sociedade Gestifute e do Agente Jorge Mendes''.
Para a empresa de Jorge Mendes, ''o comportamento da autora e do seu Mandatário constitui um exemplo claro de litigância de má-fé'' e que ''o requerimento para início oficioso do procedimento administrativo de dissolução da sociedade Gestifute não tem, em face da lei, qualquer fundamento''.
''Na verdade, a Gestifute é uma sociedade em plena actividade, cumprindo as suas obrigações perante o Estado, os seus clientes, fornecedores e funcionários'', lê-se no comunicado, em que a empresa defende ainda que ''tal requerimento não tem qualquer interesse'' e ''constitui apenas um meio de a autora desviar a atenção da opinião pública''.
As alegações finais do caso foram marcadas para o dia 26 de Abril, às 10:00.
LUSA