Dois jogadores da Chapecoense que sobreviveram ao acidente do avião em que seguia aquela equipa brasileira de futebol permanecem em estado crítico, mas estável, indicou hoje um relatório médico.
Alal Ruschel e Hélio Neto, dois dos seis sobreviventes do acidente ocorrido na madrugada de terça-feira, que vitimou 71 pessoas, foram submetidos a cirurgias na Clínica Somer, em Rionegro, estando ambos internados na unidade de cuidados intensivos.
Fonte hospitalar indicou também que Jackson Follmann, outro dos jogadores da Chapecoense que sobreviveu ao acidente, permanece internado na unidade de cuidados intensivos do Hospital San Vicente Fundación "sob estreita vigilância", depois de lhe ter sido amputada a perna direita.
Já os membros da tripulação Ximena Suárez e Erwin Tumirik, bem como o jornalista Rafael Henzel, estão “em boas condições gerais e muito estáveis”.
Entretanto, peritos colombianos e brasileiros indicaram ter concluído a identificação de 20 das 71 vítimas mortais do acidente, cujos restos mortais poderão ser trasladados “antes do fim de semana”, de acordo com um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Brasil.
A mesma fonte especificou que a trasladação será realizada “em vários voos”, que serão assegurados por aviões hércules C-130 da Força Aérea Brasileira, que permanecem em Manaus à espera para realizarem o voo até à Colômbia.
A bordo do avião que transportava a equipa de futebol brasileira seguiam 77 pessoas, entre passageiros e tripulantes.
A equipa da Chapecoense ia disputar a primeira mão da final da Taça Sul-americana com os colombianos do Atlético Nacional, em Medellín.