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Derrota com Braga dita saída de Ulisses Morais do Marítimo

A derrota caseira, domingo, diante do Sporting Braga ditou a saída de Ulisses Morais do comando técnico do Marítimo, tendo o treinador apresentado hoje a sua demissão do cargo, que foi aceite pelo presidente ''verde-rubro''.

Derrota com Braga dita saída de Ulisses Morais do Marítimo
Futebol 365

Com a qualificação para uma competição europeia como principal objectivo, o Marítimo comprometeu domingo definitivamente as suas aspirações, ao perder em casa por 2-1 frente a um concorrente directo, tendo Ulisses Morais decidido sair, protagonizando assim a 13ª ''chicotada psicológica'' da temporada.

Após esta derrota, o Marítimo ocupa a nona posição da tabela com 29 pontos, longe da zona de descida, mas também já a oito pontos do Belenenses, que ocupa a quinta posição, a última que dá acesso à Taça UEFA. Ulisses Morais será rendido interinamente pelo técnico- adjunto João Abel.

Depois de um interregno de cinco jornadas, as alterações nos comandos técnicos voltaram a fazer-se sentir, tendo Ulisses Morais sucedido nas saídas a Domingos Paciência, que sexta-feira apresentou a sua demissão do comando técnico da União Leiria, dois dias antes da deslocação a Coimbra.

Apesar da equipa se encontrar a fazer um campeonato positivo, ainda tem algumas hipóteses de se intrometer na luta pela Europa, problemas no balneário levaram o jovem técnico a pedir a demissão, sendo rendido até final da temporada pelo adjunto Paulo Duarte.

Na 18ª jornada, foi a vez de Rogério Gonçalves protagonizar a 11ª ''chicotada psicológica'', ao acordar numa rescisão amigável do contrato que o ligava ao Sporting Braga, saída que se precipitou após uma derrota em Leiria.

O comando técnico da equipa ficou interinamente entregue ao adjunto Jorge Costa, que, depois de ter garantido o apuramento para os oitavos-de-final da Taça UEFA da equipa ''arsenalista'', foi confirmado como técnico principal.

A 13ª jornada ficou marcada pela saída de três técnicos, com os abandonos dos comandos técnicos de Carlos Carvalhal, Fernando Mira e António Conceição de Beira-Mar, Naval 1º de Maio e Vitória de Setúbal, respectivamente.

Carvalhal foi rendido pelo espanhol Francisco Soler no comando do Beira-Mar, Fernando Mira deu o seu lugar a Mariano Barreto e António Conceição foi rendido por Carlos Cardoso.

O Beira-Mar e a Naval já tinham trocado de técnico quatro jornadas antes, quando os aveirenses perderam na nona ronda o técnico Augusto Inácio, entrou Carvalhal, e os figueirenses Rogério Gonçalves, rendido por Fernando Mira.

Esta nona jornada ficou igualmente marcada pela saída de Carlos Carvalhal do comando do Sporting Braga, que rumou para o Beira- Mar, onde se manteve apenas quatro jornadas.

Na sétima jornada, o Boavista viu regressar a casa o treinador que na época 2000/2001 conduziu a equipa ''axadrezada'' ao histórico título, Jaime Pacheco, substituindo o montenegrino Zeljko Petrovic.

Hélio Sousa foi o primeiro treinador a sofrer uma ''chicotada psicológica'' no decorrer do campeonato, ao deixar o comando do Vitória de Setúbal logo à segunda jornada, na ressaca da derrota com os holandeses do Heerenveen (0-3).

Ainda na pré-temporada, o holandês Co Adriaanse surpreendeu, ao bater com a porta do Dragão e deixar o campeão FC Porto sem treinador a 11 dias do início da época, obrigando o adjunto Rui Barros a liderar a equipa na Supertaça.

Jesualdo Ferreira seria o homem escolhido para suceder ao holandês, mas para isso teve de rescindir contrato com o Boavista, a 15 de Agosto, antes de ser apresentado a 21 pelo FC Porto, numa operação que obrigou os ''axadrezados'' a procurar novo técnico, recaindo a escolha sobre Zeljko Petrovic.

LUSA

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