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«Bola ao ar»: As 41 «histórias mais polémicas do futebol português»

O ‘resgate’ de Paulo Futre, em 1984, para o FC Porto, o “golo invisível” de um apanha-bolas ou a “vitória da improbabilidade” de Portugal no Euro2016 são três histórias ‘marginais’ do futebol português contadas no “Bola ao ar”.

«Bola ao ar»: As 41 «histórias mais polémicas do futebol português»
Futebol 365

Depois dos almanaques de Benfica, FC Porto, Sporting e seleção portuguesa, dos momentos figuras e glórias de A a Z, no “Dicionário Sentimental de Futebol”, de “366 histórias do Futebol” ou do trajeto improvável do Belenenses até ao título de 1945/46, Rui Miguel Tovar partilha agora em livro as 41 “histórias mais improváveis do futebol português”.

A partir de hoje, amantes e curiosos do ‘desporto rei’ podem entrar nos ‘bastidores’ de histórias, paralelas e intrínsecas, que deixaram ‘marcas de água’ no futebol nacional e que preencheram noticiários e páginas de jornais.

“Sim, é um cambalacho sair da zona de conforto das histórias bonitas com estatísticas e coincidências numéricas para isto. Sim, é um cambalacho escrever sobre isto. Sim, é um cambalacho esbarrar nisto. O isto são esquemas do arco-da-velha e o nisto é uma série de factos inenarráveis”, conta Rui Miguel Tovar na introdução.

Ao mesmo ritmo, o jornalista destaca episódios como a agressão de Sá Pinto ao selecionador Artur Jorge, quando o ex-jogador do Sporting se deslocou ao Jamor para “trocar ideias” com o técnico, ou a “situação embaraçosa” de um golo marcado por um apanha-bolas “no meio do nevoeiro durante o FC Porto-Sporting em 1976”.

“O picante é transversal a qualquer época, desde os anos 1930 até hoje, e está intimamente ligado ao futebol. Para dar um toque de magia a uma história feita de factos indesmentíveis e monocórdicos como árbitro, estádio, equipa da casa, equipa visitante, resultado e marcadores”, explica.

Em 288 páginas, 41 histórias que abalaram o futebol português, como o “carimbo mais fraudulento da história”: o polémico ‘caso N’Dinga’.

Um jogador zairense que terá sido inscrito de forma irregular pelo Vitória de Guimarães na época 1987/88 e que se tornou público quase 10 anos depois, graças a uma conversa ‘privada’ com jornalistas com o então treinador do FC Porto, António Oliveira, que fez manchete num diário desportivo.

E como não quis preencher o livro só com polémicas, Rui Miguel Tovar acrescentou o epílogo com a “vitória sobre a improbabilidade” de Portugal no último Europeu, com um triunfo por 1-0 contra a anfitriã França, graças a um golo solitário, no prolongamento, do ‘mal-amado’ Éder.

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