Na terceira temporada com a camisola do Benfica, Pizzi ganhou finalmente o estatuto de titular indiscutível e passou a ser o ‘cérebro' da formação de Rui Vitória, numa posição que inicialmente começou a ocupar ‘obrigado' por Jorge Jesus.
Extremo de origem, Luís Miguel Afonso Fernandes, mais conhecido como Pizzi, foi a solução arranjada por Jesus no início de 2015 para a posição de médio centro, depois da saída do argentino Enzo Pérez para o Valência.
Menos de dois anos depois, agora sob o leme de Rui Vitória, Pizzi deixou definitivamente as alas e tornou-se no ‘estratega' dos tricampeões nacionais, sendo imprescindível no processo ofensivo dos ‘encarnados' e também na marcação das bolas paradas.
Como prova disso, o jogador de 27 anos foi titular em todos os 12 jogos do Benfica no campeonato, tendo assinado cinco golos e quatro assistências, e nos seis disputados na fase de grupos da Liga dos Campeões.
Com o sérvio Fejsa como ‘guarda-costas', Pizzi aparece esta época com mais liberdade no meio campo do Benfica e também com mais confiança para ‘pegar' no jogo da equipa, tendo igualmente melhorado na altura de atirar à baliza.
Na primeira metade da temporada, o jogador formado no Bragança ganhou estatuto no Benfica, mas as suas exibições ainda não foram suficientes para convencer o selecionador nacional, Fernando Santos.
Neste período, Pizzi foi chamado por duas vezes aos trabalhos de Portugal, mas permaneceu sempre na lista dos não utilizados. O médio, que tem quatro internacionalizações e um golo, vestiu pela última vez a camisola das ‘quinas' em junho de 2015, por três minutos, num particular frente a Itália (1-0).
No campeonato português, só nas primeiras três jornadas é que Pizzi não cumpriu os 90 minutos, tendo-se a partir daí tornado o ‘braço direito' de Rui Vitória no relvado.
Dono das bolas paradas, o internacional luso marcou frente a Sporting de Braga (3-1), Chaves (2-0) e Paços de Ferreira (3-0) e perante o Moreirense (3-0) assinou um ‘bis'.
Na ‘Champions', Pizzi foi totalista em todos os seis jogos do Benfica no Grupo B e ajudou o emblema da Luz a marcar presença pelo segundo ano consecutivo na lista das melhores 16 equipas da Europa.
Nascido em Bragança, Pizzi acabou a sua formação no Sporting de Braga, mas foi no Paços de Ferreira, por empréstimo e sob a orientação de Rui Vitória, que deu nas vistas, valendo-se uma transferência para o Atlético Madrid.
Em Espanha, depois de época pouco produtiva nos ‘colchoneros', foi cedido ao Deportivo da Corunha e também ao Espanyol, embora já tenha representado o emblema de Barcelona como jogador emprestado pelo Benfica.
Em 2014/15, Pizzi finalmente ganhou lugar no plantel dos ‘encarnados', na altura com Jorge Jesus, mas só passou a ser figura regular no ‘onze' titular após a saída de Enzo Perez e numa adaptado a ‘8'.
Com a chegada de Rui Vitória, o jogador luso foi ‘transformado' numa unidade útil do plantel que tanto podia jogar nas alas ou no centro, mas sempre sem conseguir conquistar o estatuto de indiscutível, algo que já é em 2016/17.
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