Pelo menos 29 pessoas morreram, a maioria polícias, e 166 ficaram feriadas no duplo atentado no sábado à noite em Istambul, disse hoje o ministro do Interior da Turquia, Süleyman Soylu.
Dez pessoas foram detidas por suspeita de ligação a estes ataques, acrescentou.
O primeiro balanço de vítimas falava em pelo menos 15 mortos e 69 feridos.
A primeira explosão ocorreu junto ao estádio do clube de futebol Besiktas, com recurso a um carro armadilhado, e a segunda, provocada por um bombista-suicida, deu-se num parque próximo do estádio.
"Infelizmente, há mártires (mortos) e feridos", tinha já dito o Presidente da Turqia, Recep Tayyip Erdogan, num comunicado.
Erdogan considerou que por terem acontecido pouco depois do fim do jogo entre o Besiktas e o Bursaspor, as explosões tinham como objetivo atingir o maior número de vítimas possível.
O Presidente da Turquia defendeu que "o nome ou o método da organização terrorista que perpetrou o ataque" não interessa.
"Ninguém deve duvidar de que vamos derrotar o terrorismo, os grupos terroristas, os terroristas e, claro, as forças por trás deles, com a ajuda de Deus", afirmou.
Segundo as autoridades turcas, o carro, "cheio de explosivos", foi detonado no local onde estava a polícia de intervenção, já depois de os adeptos terem dispersado, no fim do jogo.