Artur de Almeida e Silva foi hoje eleito presidente da Federação Angolana de Futebol (FAF), depois de ter apontado como prioridade a reorganização das estruturas internas daquele órgão.
O presidente eleito, com 67 votos, concorreu àquele lugar com José Luís Prata (54 votos) e Osvaldo Saturnino de Oliveira "Jesus" (13 votos), todos antigos vice-presidentes da FAF em épocas diferentes.
Após o ato eleitora, Artur de Almeida e Silva referiu que tem pela frente "um trabalho árduo", prometendo reorganização da federação para posteriormente dar início aos projetos que pretende para a FAF.
Em declarações à imprensa, Artur de Almeida e Silva apelou à união para o desenvolvimento do futebol angolano.
"As responsabilidades são maiores, recebemos o voto de confiança dos eleitores, então temos de corresponder com as expectativas", referiu, considerando a sua ascensão ao cargo "uma vitória da ética e da moral".
Sobre os ativos e passivos da federação, Artur da Silva e Almeida, que substitui no cargo o general Pedro Neto, que cumpriu mandato de 2011 a 2016, disse que serão todos assumidos, em realce os salários em atraso dos trabalhadores.
O novo presidente da FAF assume o cargo numa altura em que se sucedem os maus resultados nas seleções nacionais da modalidade, apesar de contar com jogadores a atuarem em vários campeonatos europeus, o que tem motivado várias críticas.
Formado em gestão de empresas, Artur de Almeida e Silva avançou que não tem uma "varinha mágica" para os problemas que o futebol angolano apresenta, mas tem iniciativas de curto, médio e longo prazo para a resolução de alguns deles.
A seleção principal dos ‘palancas negras' ocupa o número 134 do ‘ranking' da FIFA, atrás de países como Guiana, Luxemburgo, Palestina ou Suazilândia, depois de voltar a falhar este ano a classificação para uma fase final da Taça das Nações Africanas (CAN).
Angola já marcou presença por sete vezes numa fase final da CAN, mas falhou a edição de 2015 e estará ausente também na de 2017, a realizar no Gabão.