José Mota protagonizou a nona "chicotada psicológica" da época 2016/17 da Primeira Liga, ao ser hoje despedido do comando técnico do Feirense, o que significa que mais de metade das equipas já mudaram de treinador.
No último sábado foi oficializada a saída de Jorge Simão do Desportivo de Chaves para assumir o comando técnico do Sporting de Braga, aumentando para nove as mudanças de treinador na edição 2016/17 da I Liga, mas, ao contrário das oito alterações anteriores - a que se junta hoje a nona, com a saída de José Mota do Feirense -, não deixou o clube devido aos maus resultados, visto que a equipa flaviense se encontra na sétima posição e em prova na Taça de Portugal, depois de eliminar o FC Porto.
A vaga ocupada por Simão tinha sido aberta com o despedimento de José Peseiro na quarta-feira, após a eliminação do Sporting de Braga para a Taça de Portugal frente ao Sporting da Covilhã.
A saída de Peseiro seguiu-se poucos dias depois da do brasileiro Fabiano Soares no Estoril-Praia, após 13 jornadas do campeonato, sendo que os 'canarinhos' anunciaram o espanhol Pedro Gomez Carmona como seu novo treinador.
Antes, tinha sido Carlos Pinto a deixar o Paços de Ferreira, na 11.ª jornada, tendo os ‘castores’ anunciado entretanto Vasco Seabra, que era adjunto do técnico anterior, para o comando até final da temporada.
À 10.ª jornada, Pepa deixou o Moreirense e foi rendido por Augusto Inácio, que regressou assim à equipa de Moreira de Cónegos.
Nuno Capucho deixou o Rio Ave, por mútuo acordo, após uma derrota com o Boavista, por 2-1, na mesma 10.ª ronda, com Luís Castro, ex-treinador do FC Porto B, a assumir o comando dos vila-condenses.
O primeiro treinador a sofrer uma ‘chicotada psicológica’ foi o brasileiro Paulo César Gusmão, que deixou o Marítimo à quinta jornada, duas rondas antes de o espanhol Julio Velázquez e de o boliviano Erwin Sanchez saírem de Belenenses e Boavista, respetivamente.