O treinador espanhol do Manchester City, Pep Guardiola, reconheceu hoje que as suas declarações sobre o fim da sua carreira foram “inapropriadas”, explicando que não vai reformar-se nos próximos “dois ou três anos”.
“Talvez tenha sido inapropriado dizer que estava a começar a pensar no final da minha carreira. Ainda não penso na reforma”, sublinhou o técnico, na conferência de imprensa de antevisão do jogo da terceira eliminatória da Taça de Inglaterra, contra o West Ham.
Na segunda-feira, numa entrevista à cadeia norte-americana NBC, Guardiola admitiu que a sua carreira no futebol estaria a aproximar-se do fim, mas hoje o espanhol esclareceu as suas declarações.
“Disse na entrevista que não seria treinador até aos 60 anos. Mas só tenho 45! Não vou reformar-me nos próximos dois ou três anos. Amo a minha profissão e estou no sítio certo para exercê-la, aqui em Inglaterra”, precisou.
O catalão recordou que a sua carreira no futebol começou muito cedo e que ambiciona fazer outras coisas na vida.
“Mas não em três, quatro, cinco, seis ou sete anos”, explicou.
Guardiola reagiu ainda às declarações do italiano Fabio Capello, que o apontou como futuro presidente do FC Barcelona.
“Tive a sorte de ser treinado por Fabio Capello e dir-lhe-ei que nunca serei presidente do FC Barcelona. Para isso, está lá o Gerard Piqué”, brincou o antigo treinador e futebolista do ‘Barça’.