Um golo de grande penalidade, marcado por Fábio Espinho, permitiu ao Boavista vencer hoje em casa o Vitória de Setúbal (1-0), em partida da 16.ª jornada da Primeira Liga.
Com este triunfo, o primeiro do técnico Miguel Leal no Estádio do Bessa, os ‘axadrezados’ deram mais um passo firme em direção ao objetivo principal, a manutenção, somam agora 20 pontos, mais um do que os sadinos.
O momento decisivo ocorreu aos 27 minutos, num lance em que o árbitro entendeu que Vasco Fernandes derrubou Schembri na sua grande área e assinalou grande penalidade, que Fábio Espinho transformou no 1-0.
O golo foi o corolário da superioridade que o Boavista manifestou até aí, graças a um futebol intenso tanto nas tarefas defensivas como nas ações ofensivas que criou grandes dificuldades ao conjunto visitante.
Os axadrezados entraram bem, graças uma pressão intensa no meio-campo defensivo sadino que lhes permitiu recuperar a bola rapidamente e, deste modo, manter a sua baliza protegida.
O Setúbal viu-se perante um autêntico colete-de-forças, acercou-se da baliza boavisteira com algum perigo só aos 13 minutos, conquistou o primeiro canto aos 17 e rematou pela primeira vez à baliza axadrezada aos 23 minutos, por Edinho.
O Boavista, porém, manteve sempre o domínio e foi bem-sucedido através do já referido penálti cometido por Vasco Fernandes sobre Schembri, que Fábio Espinho converteu fazendo 1-0.
O Setúbal, que a meio da semana havia recebido e vencido o Sporting (2-1), para a Taça da Liga, pouco ou nada fez até ao intervalo e foi sempre uma equipa condicionada pelo futebol aguerrido e pressionante que o Boavista impôs desde o primeiro minuto
Na segunda parte, os visitantes mostraram outra e, aos 52 minutos, pela primeira vez, beneficiaram mesmo de uma situação de grande perigo na área contrária, mas a defesa boavisteira, no último instante, fechou a porta da sua baliza.
O jogo tornou-se mais dividido, mas foi o Boavista que dispôs das situações de maior perigo, ambas por Iuri Medeiros, a primeira aos 54 minutos e a segunda aos 62, esta após um bom trabalho de Renato Santos.
Em desvantagem, o Setúbal arriscou cada vez mais no ataque, com as entradas do ex-boavisteiro Zé Manuel e do brasileiro Thiago Santan, que foram fazer companhia ao até aí desamparado Edinho, mas também se expôs mais ao contra-ataque.
Foi precisamente de contra-ataque que o Boavista voltou a criar muito perigo junto à baliza de Bruno Varela, por Schembri (62), que, em posição privilegiada, acabou por perder a bola e deitar fora uma situação que podia ter dado golo.
Daí até ao fim, Thiago Santana assustou Aghayev com um remate forte cruzado, mas para fora, e Miguel Leal sentiu o perigo, vendo que a sua equipa começou a recuar e perder o meio-campo.
O técnico ‘axadrezado’ substituiu então Fábio Espinho, um médio criativo, por Carraça, um médio de caraterísticas defensivas, para conter o derradeiro ímpeto ofensivo do Setúbal, e o Boavista segurou os três pontos, que lhe ficam bem porque foi claramente a melhor equipa e a que mais fez para ganhar.
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