Benfica: Santos aponta ao segundo lugar sem «atirar toalha ao chão»

''Enquanto matematicamente for possível, temos que acreditar, mas com cinco pontos de diferença fica mais difícil em termos de título. Não perdendo a esperança, temos de pensar na qualificação directa para a Liga dos Campeões, mas ninguém atira a toalha ao chão'', disse o técnico, após a recepção ao Sporting de Braga (0-0).

Santos recusou a ideia de uma ''crise de vontade ou determinação'' dos jogadores, mas assumiu dificuldades dos atletas que, apesar de trabalharem muito, apresentam problemas nas ''acelerações e transições'', faltando ''explosividade''.

''É claro que o campeonato está mais longe, mas há ainda um lugar que, embora não sendo objectivo do Benfica, já que se trata do primeiro dos últimos (classificados), é importante para o clube em termos financeiros'', continuou, manifestando toda a confiança no seu trabalho, quando questionado sobre a permanência à frente da equipa.

Sobre o encontro com o quinto classificado e semi-finalista da Taça de Portugal, Fernando Santos lamentou alguma falta de sorte, nomeadamente devido a nova bola na barra, ''no último minuto'', mas sublinhou a falta de ''rasgos de dinâmica'', classificando o derbi com o Sporting, na 27ª ronda, como ''muito importante''.

Por seu turno, Jorge Costa, antigo capitão do FC Porto e actual técnico ''arsenalista'' considerou o empate justo, embora, em termos pontuais, de pouco sirva a si ou ao ''amigo'' Fernando Santos.

''O empate, pelo que se passou nos 90 minutos, acaba por ser justo, mas, tanto eu com o Fernando Santos, saímos daqui com um sabor um pouco amargo. Já não dependemos de nós para o quarto lugar'', afirmou, lamentando o pouco tempo entre este jogo e a visita ao quarto classificado, Belenenses, quinta-feira, nas meias-finais da Taça de Portugal, assim como as lesões de Luís Filipe e Pedro Costa.

Questionado sobre algum sabor especial pelo facto de ter ''ajudado'' o FC Porto na luta pelo título, Jorge Costa afirmou ter defendido o seu clube... o Sporting de Braga, pois ''o Passado está enterrado''.

LUSA