Carlos Queiroz afinal vai continuar como selecionador nacional do Irão, depois de a federação daquele país decidir não aceitar o pedido de demissão apresentado pelo treinador português, há uma semana.
Na sua página de facebook, o técnico reconhece que a recusa é "uma prova de confiança", nomeadamente no seu "empenho pessoal e profissional". "É com humilde gratidão que entendo essa posição como um elogio e um gesto de responsabilidade adicional", acrescenta.
No entanto, Queiroz reafirma que o plano de preparação para o Mundial de futebol continua a ser "permanentemente minado pela oposição sistemática" por parte de agentes desportivos "não interessados no sucesso da seleção nacional".
Carlos Queiroz comanda a seleção asiática desde 2011, tendo, desde então, enfrentado vários obstáculos, que o levaram a um primeiro pedido de demissão, em fevereiro de 2016, que foi revogado em maio último, após ter recebido o apoio do governo e da federação iraniana.
O técnico reafirma que foi o terceiro Plano de Preparação da seleção que a levou "ao topo" e lhe deu "prestígio internacional", mas que não é possível desenvolvê-lo face ao que considera "permanente oposição" dos agentes.
Doravante, Queiroz reforça que a preparação do Irão é o resultado de "uma decisão unilateral da federação, do seu presidente e direção, e consequentemente sua total e exclusiva responsabilidade".