O treinador do Benfica garantiu hoje que vai continuar à frente da equipa na próxima temporada da Liga de futebol e considerou que os últimos resultados obtidos não comprometem o projecto que está idealizado para o clube.
''Não tenho dúvidas se vou continuar, pois temos um projecto em que estamos a trabalhar. Não estamos satisfeitos com os resultados neste momento, porque estivemos perto de conseguir coisas boas e fomos infelizes, mas isso não inviabiliza o projecto que temos'', afirmou Fernando Santos em conferência de imprensa.
O técnico confessou que neste momento está a trabalhar com ''tranquilidade e serenidade'' no presente e futuro do Benfica.
''Estou a trabalhar com tranquilidade e serenidade no presente e futuro do Benfica, em comunhão de ideias com os que trabalham comigo todos os dias. Estamos concentrados no presente, mas a perspectivar o futuro'', disse.
Fernando Santos aproveitou o momento para desmentir que tenha recebido, quarta-feira, um voto de confiança do presidente do clube, durante a visita que fez ao Hospital da CUF, onde Luís Filipe Vieira se encontra a recuperar de uma pneumonia.
''No dia em que receber votos de confiança é sinal que as coisas estão mal. Visitei o presidente como amigo e aproveitamos para trabalhar, porque existem coisas para tratar'', defendeu, acrescentando que nunca afirmou que deixava o comando técnico caso não conseguisse o segundo lugar, que garante entrada directa na Liga dos Campeões.
''Nunca disse que deixava o Benfica se não ficar em segundo, nem nunca vou dizer. Nomes para o Benfica existem sempre e não estou preocupado com isso. O Mourinho ganha tudo, mas todas as semanas surgem nomes para o Chelsea'', afirmou.
Em relação à próxima temporada, o treinador refere que está a trabalhar com o presidente para construir uma equipa capaz de lutar pelas três competições: Campeonato, Taça de Portugal e competições europeias.
''Queremos um plantel capaz de responder às exigências, para competir nas três frentes. Vamos construir um plantel forte e é nesse sentido que estamos a trabalhar'', concluiu.
LUSA