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Brasil: Diretor da Chapecoense afirma que clube «recusou morrer»

Quase dois meses depois da tragédia aérea que vitimou quase toda a equipa da Chapecoense, o clube brasileiro de futebol «recusou morrer» fazendo uma reestrutura total do plantel, disse o diretor executivo do clube, Rui Costa.

Brasil: Diretor da Chapecoense afirma que clube «recusou morrer»

Rui Costa, que chegou em dezembro ao clube, teve a iniciativa de recrutar 22 jogadores, principalmente a título de empréstimo, de modo a criar uma nova equipa, que vai subir ao relvado pela primeira vez, no sábado, num jogo amigável frente ao Palmeiras,
campeão brasileiro em título.

O diretor afirma que foi fácil convencer os atletas a assinarem pela 'Chape', que se encontra em reestruturação total, dado o historial do clube enquanto entidade cumpridora dos seus deveres.

« Os jogadores sabem que estão a assinar contrato com um clube saudável e organizado, que sempre pagou os salários a tempo, apesar das dificuldades financeiras que o futebol brasileiro enfrenta».

Segundo Rui Costa, o principal argumento que os jogadores têm em consideração é, o facto do emblema mostrar que se 'recusou a morrer' e confirmar a sua 'grandeza através da construção de uma equipa forte, digna daqueles que a deixaram', referindo-se às vítimas do acidente aéreo.

A chegada dos reforços só foi possível, no entanto, graças à ajuda de vários clubes brasileiros.

«A ajuda dos outros clubes foi fundamental. Nunca teríamos conseguido contratar tantos jogadores sem os empréstimos que fizemos. Depois de várias negociações, conseguimos ter um plantel de 28 jogadores, 22 que chegaram recentemente, quatro que já estavam no clube e dois do centro de formação de jovens", explicou Rui Costa.

O dirigente considera que a identidade do clube não se irá alterar com a reestruturação sofrida e confia que a vontade de vencer irá manter-se como lema da equipa.

«A característica desta equipa é recusar-se a perder, quaisquer que sejam as circunstâncias», defendeu o diretor, que afirma que o jogo de sábado é importante para mostrar que 'tudo o que foi feito pelos jogadores que morreram vai continuar a ser conseguido por este novo plantel', acrescentado ainda que esta é a melhor homenagem que se pode fazer às vítimas.

A queda do avião da companhia boliviana Lamia perto de Medellín (Colômbia), a 28 de novembro de 2016, causou a morte a 71 das 77 pessoas que seguiam a bordo, incluindo a maioria dos jogadores da Chapecoense, dirigentes e jornalistas que acompanhavam o clube, que se preparava para jogar a primeira mão da final da Taça sul-americana, frente aos colombianos do Atlético Nacional.

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