O Desportivo de Chaves recebeu e venceu hoje o Nacional por 2-0, em jogo da 18.ª jornada da Primeira Liga, subindo ao sexto lugar e ‘afundando’ ainda mais os madeirenses.
Braga, aos 30 minutos, e Davidson, aos 45, marcaram os golos da equipa de Trás-os-Montes que, desde a chegada do treinador Ricardo Soares, ainda não sofreu qualquer derrota.
Com esta vitória, os transmontanos sobem ao sexto lugar com 27 pontos, igualando o Marítimo, e o Nacional continua na 17.ª e penúltima posição, com 12 pontos, a três da zona de manutenção.
O Desportivo de Chaves entrou ‘frouxo’ nos primeiros minutos, mas rapidamente se tornou mais ofensivo, apesar da primeira ocasião de perigo caber ao Nacional, logo aos sete minutos, com Freire a cabecear ao segundo poste, com o guardião batido, e a bola a ir à trave.
A equipa da Madeira procurava a baliza do adversário e Salvador Agra, aos 20 minutos, entra na área e atira às malhas laterais.
Os comandados de Ricardo Soares estavam mais atrevidos na frente de ataque, iam crescendo paulatinamente e, sem surpresas, adiantaram-se no marcador à passagem da meia hora com Braga à entrada da área, aproveitando um passe de Rafael Lopes, a rematar cruzado, não dando hipóteses ao guarda-redes madeirense.
Instalado no meio-campo, mais eficaz e perigoso nos contra-ataques, o Chaves poderia ter aumentado a vantagem, aos 35 minutos, com Perdigão a cruzar atrasado para Braga que remata de pronto, mas ao lado.
Logo depois, novamente Braga a encher o pé e a atirar ao segundo poste com a bola a sair por cima.
O Nacional corria atrás do resultado e, antes do intervalo, Salvador Agra tenta o chapéu, mas o guardião flaviense evitou o empate.
Com mais posse de bola, a equipa da casa fez o segundo golo por Davidson - reforço de inverno -, que, após boa incursão ofensiva de Nélson Lenho, remata rasteiro para a baliza de Rui Silva.
Confortável na partida, o Desportivo de Chaves continuava a comandar o encontro e, logo no reatamento, Braga atirou fortíssimo às malhas laterais.
Aos 50 minutos, Hamzaoui, após chocar com Carlos Ponck, caiu inanimado no relvado, obrigando à intervenção das duas equipas médicas, sendo transportado para o hospital local.
Os madeirenses não se encontravam, não conseguiam reagir à pressão do adversário e só criavam perigo de bola parada e Wilyan, aos 54 minutos, encheu o pé e rematou ao lado.
Os comandados de Ricardo Soares não permitiam que o Nacional criasse instabilidade no seu setor defensivo e Rafael Lopes poderia ter dilatar o resultado com um cabeceamento ao lado para, pouco depois, ver o guardião cortar-lhe uma jogada de perigo.
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