As transferências de jogadores atingiu um novo recorde em 2016, ascendendo a 4,4 mil milhões de euros, indica um relatório divulgado pela FIFA no seu site oficial na Internet.
A verba representa um aumento de 14,3% relativamente ao ano anterior – a maior subida desde 2013 -, mas refere-se apenas a 14,4% do total de transferências efetuadas em 2017, uma vez que a esmagadora maioria não envolveu qualquer pagamento por parte dos clubes.
O sistema da FIFA, que regula as transferências, registou um total de 14.591 em 2016, ano em que foi ultrapassada pela primeira vez a barreira das 14.000, superando largamente o número de transações efetuadas em 2015 (13.601).
O mercado chinês contribuiu decisivamente para se atingir aqueles números, com um total de 422,2 ME, 17 vezes mais do que tinha registado em 2013 e superior em 344,4% ao total combinado de todos os países restantes de Confederação Asiática de Futebol.
A forte aposta da China no futebol colocou a Ásia no segundo lugar da tabela, ainda assim muito longe da Europa, cujos clubes gastaram 3,68 mil ME na contratação de futebolistas (82,1% do total), enquanto as equipas da América do Sul surgem no terceiro lugar, com 170,8 ME.
Os clubes ingleses estão no topo da lista dos que mais gastam, com 1,28 mil ME, destacando-se a contratação do internacional francês Paul Pogba da Juventus para o Manchester, treinado pelo português José Mourinho, por 105 ME.