O Carapinheirense manifestou hoje “repúdio” contra o que considera serem “notícias falsas” acerca do jogo com o Operário de Lagoa, que o clube perdeu por 7-1, resultado considerado “deveras anormal” pelo União de Leiria.
Em comunicado, a direção do Carapinheirense manifestou “repúdio por todo um conjunto de notícias falsas e que têm como única intenção o denegrir da imagem de uma instituição que sempre pautou a sua atuação pela sinceridade desportiva e defesa dos valores sociais”.
O resultado do jogo em causa, da última jornada da fase regular da série E do Campeonato de Portugal de futebol, disputado a 29 de janeiro deste ano, significou o afastamento do emblema leiriense da fase de subida à II Liga por um golo de diferença, levando a SAD do União a apresentar uma participação disciplinar à Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
Segundo a União de Leiria SAD, a FPF notificou na segunda-feira a equipa de que foi instaurado pelo Conselho de Disciplina um processo disciplinar ao Carapinheirense.
O clube do distrito de Coimbra, que se manifesta “disponível para, junto dos órgãos competentes, ajudar a esclarecer a nossa lisura e maneira de estar”, pediu para que “sejam ouvidos todos os intervenientes no jogo e que sejam devidamente utilizados todos os meios de prova existentes” para que impere “a verdade desportiva que é colocada em causa”.
O Carapinheirense listou ainda 11 considerações sobre o jogo com o Operário, como resposta a um “momento em que alguém pretende ser dono de uma determinada verdade”.
Entre os pontos do clube está a composição da equipa escolhida para o jogo, feita com “os jogadores que se encontravam em melhores condições” e que se “bateu com toda a capacidade e brio, pelo que nada se lhe pode apontar”.
“Basta verificar que foi aos 53 minutos que [o Operário] conseguiu marcar o golo do empate, virando assim o resultado”, continuou o clube de Coimbra, que considera que a obtenção de um ponto no jogo em causa teria sido “excelente para a consolidação na tabela classificativa”.
“Se tal objetivo não foi atingido, não foi por falta de empenho, de entrega e de abnegação”, atirou a direção, que justifica as duas expulsões de elementos do Carapinheirense como provas do “espírito indomável de continuar a lutar”.
A direção do clube destacou ainda que “não foi por vontade da equipa que o Carapinheirense foi penalizado com a marcação de duas grandes penalidades, a última aos 93 minutos”.