O Estoril-Praia venceu hoje o Paços de Ferreira por 2-1, em encontro da 21.ª jornada da I Liga de futebol disputado no Estádio António Coimbra da Mota, quebrando uma série de oito desafios sem ganhar no campeonato.
O rumo do encontro ficou decidido ainda na primeira parte, graças aos golos, para os locais, de Licá, aos 10 minutos, e Monteiro, na própria baliza, aos 34, sendo que, pelo meio, aos 30, Barnes Osei restabeleceu a igualdade.
Com este resultado, o Estoril, que na ronda anterior empatara a zero em Braga, sobe, provisoriamente, ao 15.º lugar, com 19 pontos, enquanto o Paços de Ferreira segue na 14.ª posição, com mais um ponto.
Numa tarde fria e chuvosa, os estorilistas provaram a subida de forma já demonstrada face aos ‘arsenalistas’ e deram ao treinador espanhol Pedro Gómez Carmona a primeira vitória na prova ao cabo de oito partidas. A formação de Vasco Seabra parece longe dos melhores dias e continua em quebra.
A ‘aflição' era partilhada de início pelas duas equipas, mas o Estoril foi lesto a mostrar que hoje poderia ter um dia feliz.
Licá fez um primeiro aviso, aos oito minutos, e, dois minutos depois, já não perdoou. Isolado por um passe de André Claro, o reforço de inverno dos estorilistas assinou o primeiro golo do jogo com uma boa finalização.
Foi a expressão do bom arranque dos anfitriões, assente na dinâmica positiva do tridente ofensivo composto pelo também reforço de inverno André Claro, Licá e Kléber, e na intensidade coletiva que aplicou sobre o Paços de Ferreira.
Por sua vez, a equipa de Vasco Seabra demorou um pouco a despertar para o encontro e só reagiu num lance de bola parada, um livre de Christian que quase enganou o guardião Luís Ribeiro.
O mau tempo parecia agravar-se, mas o jogo fluía em sentido oposto: cada vez mais vivo, emotivo e bem disputado, apesar de poucas oportunidades de golo.
No entanto, numa transição rápida, os pacenses apanharam o Estoril em ‘falso' e Barnes Osei livrou-se da marcação para rematar colocado para o golo do empate, aos 30 minutos.
Ato contínuo, o Estoril lançou-se em busca de nova vantagem e encontrou a sorte num autogolo de Monteiro, aos 34 minutos. O defesa do Paços cortou para a própria baliza um primeiro cabeceamento de André Claro, após livre de Diogo Amado, e traiu o guarda-redes Rafael Defendi. Estava feito o resultado.
O intervalo trouxe as tréguas da chuva e a vontade do Paços em contrariar o desaire que se anunciava. O técnico Vasco Seabra lançou de imediato Luiz Phellype, na esperança de aumentar a presença no ataque.
Lentamente, os forasteiros forçaram o recuo do Estoril, ainda que não mostrassem a inspiração ou lucidez necessárias para encontrar o caminho do golo.
A exceção veio novamente de Barnes Osei, que, aos 62 minutos, quase voltou a marcar, em nova jogada rápida. Desta feita, o remate saiu ao lado, inviabilizando os esforços pacenses de erguer uma reação eficaz. E nem as entradas de Medeiros e Filipe Melo foram capazes de mudar o ‘filme'.
Sem conseguir criar ocasiões de perigo, o Estoril recuou de forma estratégica e tentou controlar o ritmo do jogo e gerir a vantagem.
Pedro Gómez Carmona guardou as três alterações para os últimos minutos, sobretudo para quebrar o ritmo ao adversário e assim segurar a margem mínima. O Estoril quebrou finalmente o longo jejum de vitórias na I Liga.
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