Declarações do treinador do Vitória de Guimarães, após a derrota frente ao FC Porto, por 2-0, em jogo da 21.ª jornada da Primeira Liga.
"Foi uma primeira parte de muito equilíbrio. Num lance algo fortuito, acabaram por fazer um golo. Ninguém estava à espera de ir para o intervalo a vencer. O FC Porto, quando se coloca a vencer, defende bem, espera o erro do adversário e joga em transições.
Entrámos muito bem na segunda parte. Tivemos 10/15 minutos bons, intensos. Reconheço que não tivemos grandes oportunidades. Tivemos duas situações praticamente no jogo todo. O FC Porto, a jogar em transições, criou-nos mais dificuldades.
(Sobre uma entrada algo ‘apática' da equipa] A equipa reagiu, porque o FC Porto faz golo. Há muitos momentos em que não há desequilíbrios e ninguém é superior. Há uma reação muito forte da nossa parte. É uma questão mental. Independentemente do valor do adversário, se queremos dar um salto qualitativo, temos de ser mais reativos do que estar na expetativa.
Defrontámos um candidato ao título, que está numa fase ascendente, vem de melhores resultados, tem a melhor defesa, e voltou a confirmar que é uma equipa coesa.
(Sobre a falta de golos) Hoje, não tivemos todas as opções para jogar. Tem mais a ver com jogadores que estão a chegar agora, como é o caso do Fábio (Sturgeon) e do Rafael Martins, do que com a saída do Soares. Tenho a noção de que, de um momento para o outro, vamos começar a fazer golos.
(Sobre a possível aproximação do Marítimo ao quinto lugar) O campeonato são 34 jornadas. Isto é uma maratona para toda a gente, para quem luta pela permanência, para quem vai à Europa, para quem vai à Liga dos Campeões, para quem luta pelo título. Vai ser uma luta intensa. Esta fase, em termos de resultados, não é a ideal, mas tenho a certeza de que vamos sair desta situação, e é já no próximo jogo”.
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